Precisava comprar cartucho para a impressora aqui de casa. Era sábado. Onze da manhã. Mapeei as lojas de suprimentos de informática na região da Savassi e tracei o meu itinerário a partir do Colégio Arnaldo. Modo de esticar a caminhada.

Subida de Ceará. Deixei para trás Timbiras e Aimorés. A primeira loja, na Getúlio Vargas, questão de minutos. Só que no meio do caminho tinha o Grande Hotel Ronaldo Fraga. Desta vez, de portas abertas.

Não estava nos meus planos. Mas é aquela história: é só uma visitinha rápida…

Hora do brunch. Passei pelo bar-café, pela loja de roupas e acessórios, subi a escada dos fundos. No piso superior, uma área ao ar livre destinada a eventos, vários cômodos decorados com móveis de época e um interessante acervo de livros.

Grande Hotel Ronaldo Fraga – Acervo de livros do proprietário

Quartos de hóspedes? Que nada. Na verdade, me informaram, este não é um hotel convencional. Aqui se hospedam parceiros comerciais. Gente que se identifica com as ideias do proprietário. Bem Ronaldo Fraga.

Mas o tempo urgia. Agradeci a visita e segui adiante. Na loja da Getúlio Vargas, produto em falta. De certa forma, gostei. Se tivesse encontrado o cartucho logo de cara, o que seria da minha caminhada?

Na Casa Bonomi, fila de espera. Sob o caramanchão da Cláudio Manoel, clientes experimentando deliciosos pães artesanais. Deu água na boca.

Atravessei Getúlio Vargas. Do outro lado, o Bar da Dalva começava a se movimentar. Passei. Passei também pela Serenata, na esquina de Santa Rita Durão, uma das mais antigas lojas de instrumentos musicais de BH.  

Subi Professor Morais. Lá no alto, onde a rua afunila e muda de nome, a segunda loja. Anotei o preço, mas não levei. Eu queria mesmo é bater perna.

Rio Grande do Norte, Antônio de Albuquerque, quarteirão fechado. Comida baiana, bares, cafés. Mesas na calçada.

E dá-lhe caminhada. Praça da Savassi, Getúlio Vargas. Em frente a um estabelecimento que cabe num estreito corredor, pessoas conversando animadamente: The Coffee. Hora dessas volto lá pra conferir.

Próximo à cafeteria, a terceira loja. Mesmo preço da segunda. A vendedora, sem perguntar se eu ia levar, foi direto ao caixa. De pirraça, não levei.

Segui até Fernandes Tourinho, virei à esquerda. Livraria Quixote. Uma das minhas favoritas. Pausa para conferir os títulos nas estantes. E para um cafezinho.

Reta final. Descida de Pernambuco, destino avenida Brasil. Na esquina de Inconfidentes, casa antiga abandonada. Passei. Na esquina de Cláudio Manoel, casarão antigo com varanda lateral. Preciosidade.

Casarão antigo à rua Pernambuco esquina de Cláudio Manoel

Quase meio-dia. Cheguei à avenida Brasil resfolegando. Quarta loja prestes a fechar as portas, nem perguntei o preço. Cartucho na mão, pé no caminho.

Praça Tiradentes. À esquerda do alferes, uma bela casa de meados do século passado. À direita, outra. Uma, belos jardins, fachadas em pó de pedra, tons de ocre e areia. A outra, tijolos aparentes, escadaria em mármore, sede da Bolsa de Valores de Minas.

Logo adiante, ainda na avenida Brasil, duas casas, também de meados do século passado. Gêmeas. Até na disposição da numeração, inclinada a 45 graus: 1305 e 1297.

No quarteirão seguinte, a um passo do Colégio Arnaldo, outra casa, mais antiga ainda. Talvez da década de 20. Também com varanda lateral. E acreditem, quintal.

O cartucho funcionou perfeitamente.

162 respostas

  1. Boa noite José.
    Também gosto de bater perna.
    Toda oportunidade que tenho o caminho é feito a pé. Interessante que toda vez que passamos novamente pelo mesmo caminho, sempre se descobre algo novo. Isso que é estimulante na caminhada.
    Um abraço.

    1. É isso Fátima. Pegando carona na sua observação, eu diria: o caminho pode ser o mesmo, a caminhada, jamais.
      Um abraço!

  2. Beleza de descrição / roteiro, meu amigo. Me fez recordar os tempos em que eu perambulava pela região, saindo do grupo escolar do Instituto de Educação e indo para casas dos meus tios que moravam na região. Mais recentemente ando muito por lá, uma vez que meu escritório profissional também encontra-se nessa agradável região. Obrigado mais uma vez. Valeu!!

    1. Bons tempos Bretas.
      Eu também estudei no Grupo Escolar do Instituto de Educação, cujo lema era “entra burro e sai leão”, lembra-se?
      Que bom que você recordou passagens tão marcantes da sua vida ao ler o texto.
      Um grande abraço!

  3. Sensacional!
    Seu texto nos faz caminhar junto com vc!!👣👣👣
    Parabéns!!!👏👏👏👏👏

  4. José Walker,
    Boa noite!
    Adoro os textos de suas caminhadas!
    Muito bom, parabéns!
    Abraço,

  5. Querido primo,
    Demorei a responder, né? Mas adoro suas caminhadas.Vou indo junto com você.
    Aquela casa que você fotografou, linda: Minha tia avó Tia Chica morava numa igualzinha em Lavras, com aquela varanda e os porões na frente. Só não era pintadinha de amarelo como esta. Mas bateu uma saudade imensa.
    Continue caminhando primo. Vamos juntos.

    1. Querida prima,
      seus comentários são sempre bem-vindos, qualquer que seja a hora.
      A casa “pintadinha de amarelo” da rua Pernambuco é de fato muito bonita. E para você mais ainda, por trazer tão boas recordações, não é mesmo?
      Sim, vamos juntos. Gosto muito dessas histórias de família, que nos aproximam cada vez mais.
      Abraços!

  6. Caro amigo Walker.
    Como foi bom passear pela Savassi ao seu lado. Nasci na rua Fernandes Tourinho, e por suas palavras fui transportado a um lugar e tempo que hoje só existem bem lá no fundo do meu coração. Cheguei até a sentir o cheiro do pão quente e fresco que saía pelas grades do chão no passeio da Padaria Savassi quando eu ia e voltava da escola, do leite entregue na porta de casa entregue por uma carroça puxada por uma vaca ou mesmo comprar verduras na feira que semanalmente era montada na avenida Getúlio Vargas com a rua Alagoas. Felizmente envelhecer é poder reter na memória momentos como esse, memoráveis, repletos de sentimentos, cheiros e gostos, como os que você conseguiu, ao nos descrever um passeio tão especial.
    Um grande e forte abraço.

    1. Caro Baêta,
      Fiquei muito feliz com o seu comentário. Saber que a leitura do texto o transportou à infância e o fez reviver momentos tão marcantes da sua vida é muito gratificante.
      A padaria Savassi, a “vaquinha” do leite (que também chegava ao alto da Serra onde eu morava), as feiras de antigamente também estão vivas na minha memória.
      Um grande abraço e obrigado por compartilhar conosco a sua história.

  7. Oi! Meu celular não tava abrindo sua pagina e só agora pude caminhar com vc. Tb moro nesta região. Comecei meu curso de direito no Colégio Arnaldo e terminei na Puc. Agora com a pandemia o Dalva vai ser vendido. Obrigada pelo passeio. Valeu!!!

    1. Oi Maria Angélica.
      Muito bom te ver por aqui. Melhor ainda é saber que fizemos juntos essa caminhada.
      Que pena que o Bar da Dalva vai ser vendido. Tomara que preservem a construção, que remonta ao início do século passado.
      Um grande abraço!

  8. Grande José Walker! Adorei! Caminhamos muito por essas bandas. E agora caminharemos prestando mais atenção! Apreciando mais! E o Grande Hotel Ronaldo Fraga será nossa parada prioritária! Adorei!!!

    1. Muito obrigado Frieda.
      Depois da visita ao “Grande Hotel”, façam um tour aleatório pela Savassi. Além dos lugares citados no texto, recomendo uma passadinha pela “Outlet do Livro” (Paraíba quase esquina de Antônio de Albuquerque, onde era a livraria Mineiriana), pela “Sr. a Granel” (Getúlio Vargas em frente à cafeteria “The Coffee”), pela “Padero – Padaria e Cafeteria” (Pernambuco, 701) e uma parada para fotografar outra preciosidade da rua Pernambuco, o sobrado do 593, que está muito bem conservado.
      Boa caminhada!

  9. Adorei o seu trajeto…tão familiar pra mim…ainda trago saudades do tempo que morei na Rio Grande do Norte com Antonio de Albuquerque, com
    filhos pequenos e não existia a trincheira…A rua era bem larga e arborizada…linda!
    Gratidão à vc, pois novamente, viajei em recordações…rsrs

    1. Anaide, é incrível como a gente se acostuma com as mudanças. Eu já nem me lembrava como era a Rio Grande do Norte antes da trincheira. Você tem razão, era larga e arborizada, como a maioria das ruas dentro do perímetro da Contorno.
      Obrigado pela lembrança!

  10. Boa caminhada José Walker!
    Adoro essa região e passo ali desde criança. Nasci e vivi até os 26 anos de idade no bairro Novo São Lucas. Fiz o primário no Bueno Brandão e o ginásio no Colégio Roma, todos nessa região. E naquela época andava à pé ou de bicicleta, por isso, assim como nas suas caminhadas, podia observar os detalhes da região. Legal ver os comentários aqui também, cada um relembrando alguma coisa. Eu lembrei de uma, da padaria ABC que tinha na praça ABC. Assim como a praça da Savassi, ABC não é o nome oficial da praça, que na verdade chama praça Benjamim Guimarães, mas é mais conhecida como praça ABC.
    Outro ícone da região é a sorveteria São Domingos, inclusive Seu Domingos é pai da nossa colega Tida.
    Zé, obrigado por compartilhar, essa região faz parte da minha infância, muito bom relembrar.
    Abraço!

    1. Obrigado Leonardo.
      Essa região é a cara de BH, não é mesmo? E já que estamos relembrando, não podemos nos esquecer do tradicional Colégio Sagrado Coração de Jesus na Professor Moraes, que ficou mais bonito ainda após a conclusão do novo projeto de iluminação. Se tiver oportunidade, passe por lá uma noite dessas e confira.
      Grande abraço!

  11. Ze Walker,
    Muito bom ler e caminhar com você. Dessa vez pela Savassi.
    Você me estimulou a visitar o Hotel Ronaldo Fraga.
    As suas descrições são ricas, e nos levam a caminhar e voar, o que é muito bom.
    Obrigada Zé.
    Continue nos enriquecendo.

    1. Obrigado Márcia.
      Que bom que você gostou. Faça mesmo uma visita ao Grande Hotel Ronaldo Fraga. Vale a pena!
      Abs.

  12. Oi jose walker,
    Como sempre, impecável a sua descrição. Um prazer compartilhar da caminhada. A região da Savassi traz inúmeras lembranças dos velhos tempos. Maravilha.
    Em tempo, a boite People ficava na Savassi mesmo e o bar da região da Pça Raul Soares, chamava HIFI, e ficava na Bias Fortes quase na esquina da praça, ao lado do tbem saudoso Scaramouche.

    1. Obrigado pelo comentário e pelo esclarecimento Franz.
      Não sei de onde tirei essa ideia de que a boite People ficava na região da Praça Raul Soares, mas pelo menos acertei, ou quase acertei o nome do bar que ficava na Bias Fortes, próximo à praça. Menos mal.

  13. Oi, José! Como outros, caminhamos juntos. Meu dentista fica ao lado do Hotel Ronaldo Fraga. Sempre chego encontrando o hotel aberto. Penso: vou entrar quando sair. E sempre o vejo fechado. Agora já sei o que tem lá dentro. Pelo menos. Quem sabe repito o caminho nesse feriado? Muito bom!

    1. Obrigado Ângela. Muito bom é ter a sua companhia aqui no blog.
      O texto só dá uma ideia do que tem no interior do Grande Hotel Ronaldo Fraga. Da próxima vez, programe uma visita antes do dentista. Assim você não corre o risco de encontrar as portas fechadas.
      Abraços e boa caminhada no feriadão!

  14. Ei José estou aqui… Rs.. Rs…. Senti que eu fiz a caminhada toda com você até comprar o cartucho… Como sempre, gosto muito de seus artigos. Parabéns sempre! Continue firme nas caminhadas e lembrando de todos nós. Abraços

    1. Ei Cleo. Que bom que você está aqui.
      Pode deixar, continuarei firme nas caminhadas. Boas companhias é que não me faltam.
      Grande abraço!

  15. Muito, mas muito bonito Walker!
    Bacana demais!!
    Por acaso, não passou na porta da antiga Boite People??
    Abraços de Vila Velha ES.
    Hollanda.

    1. Valeu demais Hollanda.
      Se não me engano a Boite People ficava na região da Praça Raul Soares, assim como um bar chamado “Wi-fi” ou coisa parecida, que servia um strogonoff porreta nas madrugadas de sábado.
      Grande abraço!

      1. Ze Caminha Walker,
        Boite People ficava na Savassi e servia Strogonoff de madrugada…
        Abs
        Hollanda

        1. Eu jurava de pé junto que a boite People ficava na região da Praça Raul Soares. Mas vamos admitir que eu esteja enganado. Afinal, na época em que se passou essa história, nas madrugadas de sábado a gente nem sempre estava em sã consciência, não é mesmo? Agora, o famoso caso do strogonoff, que aconteceu após a noitada na boite, foi no bar da Praça Raul Soares. Ou não?

  16. Bacana demais Zé! Adoro a região da Savassi! 😃 Você me fez lembrar de lugares e momentos inesquecíveis que vivi por lá! 😍
    Beijos de sua irmã Luciana

    1. Maravilha Luciana.
      Que bom que você viajou no tempo e se lembrou de momentos tão marcantes da sua vida. Sinto-me realizado.
      Saudades!

  17. Caro Walker,
    Sempre acompanho as suas perambulações pela cidade, especialmente aqui na minha vizinhança.
    Abraço!

  18. Zé Walker, bela caminhada. Muitas recordações, pleno sabadão é tudo de bom. Parabéns pelo texto. Abraços

    1. Caro Felício, bom te ver por aqui.
      Obrigado pelas palavras de incentivo.
      Um grande abraço e até a próxima.

  19. Sempre vou seguindo os seus passos, e a cada descrição dos casarões, fachadas, lugares, vou, mentalmente, me deliciando com as imagens formadas e por fim, me vejo diante de uma impressora com o seu cartucho em plena forma.
    Obrigado mais uma vez por compartilhar as suas caminhadas.
    Abçs.

    1. Obrigado Pier.
      Que bom que você gostou. É um prazer compartilhar minhas caminhadas aqui no blog.
      Abraços!

  20. Boa noite Walker, muito bom ler suas crônicas. Para quem conhece a cidade, é o mesmo que estar no local, visualizando cada pedacinho dito no texto, parabéns outra vez, por nos proporcionar essa alegria. Brigadooo !

    1. Bacana Cavinato. Eu é que agradeço a sua atenção e as palavras de incentivo.
      Um forte abraço!

  21. Prezado José Walker,
    Gostei bem dessa sua caminhada, pois que faz queiramos também fazê-la. Ainda mais num sábado pela manhã, nesse período ainda de estiagem. Muito bom.
    Esperamos outras. Mais…
    Abraços.

  22. Olá José Walker. Também é um dos meus roteiros de caminhadas, junto com minha esposa. De próximo ao Life Center até onde der vontade e sempre variando de trajeto. Da próxima vez pode tomar o café da The Coffee e conhecer a história dessa cafeteria. É uma franquia interessante. Segundo me contaram é de Curitiba e começou em Tokio. Provavelmente os empreendedores estavam morando lá. Vc passou pela loja Arreda para Cá, na Fernandes Tourinho quase esquina com Getúlio Vargas, da filha do nosso colega Zé Russo. Como sempre, um excelente texto. Um passeio. Abraço.

    1. Caro colega Eduardo Lana,
      Então você e a esposa também são adeptos das caminhadas pelas ruas de BH e, como eu, gostam de variar de trajeto. É tudo de bom, não é mesmo?
      Vou procurar conhecer melhor a história da “The Coffee”, que me parece bem interessante. Quanto à loja da filha do Zé Russo, passei em frente sim. Me lembro que achei o nome super criativo.
      Abraços!

  23. José Walker, muito bom este seu passeio pelas curvas de nível e vales dos córregos urbanos que cortam a bacia do córrego Acaba Mundo, passando pelo escondido córrego Zoológico (rua Pernambuco) e diversos afluentes como o córrego dos Mendonça, e outros sem nome, que contribuem para a bacia do rio Arrudas. Grande abraço!

    1. Caro Alberto Schvartzman,
      De acordo com a sua brilhante exposição, fiz, sem querer, uma expedição por sobre alguns dos rios urbanos de BH, dos quais eu só conhecia o Acaba Mundo.
      Muito bom. Vivendo e aprendendo.
      Grande abraço!

  24. Muito prazeroso caminhar com você e recordar tempos bem vividos em nossa sempre linda BH. Me convide sempre para suas(nossas) caminhadas.

    1. Prazer em te ver por aqui Paulo Zuba.
      “Nossa sempre linda BH” nos espera de braços abertos…
      Sigamos juntos, sempre!

  25. Muito bom, moro nesta região há 50 anos, desde 1970. Quando cheguei eram poucos prédios e todos com poucos andares, o mais alto era o Panorama na praça ABC; Afonso Pena com Getúlio Vargas. Grande abraço.

    1. Valeu Edmar.
      Privilégio seu morar nesta região super agradável, perto de tudo.
      Saudades do bar “Panorama”, onde eu costumava encontrar os amigos para uma cervejinha nas noites de sábado.
      Grande abraço!

  26. Caro J. Walker, é como usarmos os seus olhos a nos relatar tantos detalhes da sua caminhada.
    Obrigado pela riqueza de suas andanças.
    Forte abraço, aguardando as próximas aventuras.

    1. Obrigado Eduardo.
      Que bom que você gostou. Prezo muito a sua companhia aqui no blog.
      Um forte abraço e até a próxima.

  27. José Walker,
    Muito bom e agradável de ler seu artigo, me senti caminhando com você por estes lugares que estão bem gravados em minha memória. Fazem parte de um bom período de minha juventude.
    Forte abraço e boas caminhadas

    1. Valeu demais June.
      É um prazer compartilhar as minhas caminhadas com os amigos.
      Até a próxima.

  28. Caro José Walker. Vc nos faz voltar ao tempo de estudante aí em BH, com descrição tão detalhada. Algumas dessas casas, já as tinham visto, porém, nunca com esse olhar observador.
    Parabéns. Continue sempre. Muito agradável de ler.

    1. Muito obrigado Eduardo Fagundes.
      Que bom que você voltou ao tempo de estudante aqui em BH. Quantas lembranças, hein?

  29. Oi Zé, adorei a caminhada na Savassi. Me fez recordar o colégio Santo Antônio, onde estudei, e as caminhadas que fazia pelo bairro para pegar o ônibus na Av.Afonso Pena para ir para casa, e apreciava os casarões antigos que vc relata no texto. Obrigado por mais este relato, vc me fez recordar o passado. É muito bom!!!

    1. Obrigado Glória.
      Que bom que você viajou comigo nesta aventura e se lembrou de tanta coisa. Bons tempos, hein?

  30. Caro Walker. Obrigado por ter me convidado para mais esta caminhada pela Savassi. Espero com interesse sua próxima aventura. Abço

    1. Caro José Érico.
      Eu não poderia deixar de convidar colega tão estimado.
      Um grande abraço!

  31. José Walker,
    Bela caminhada, este cartucho está cheio de cultura. Gosto muito de sua narrativa, parabéns.

    1. Muito obrigado João Bagno.
      É um prazer compartilhar as minhas caminhadas com os amigos.
      Forte abraço!

    1. Valeu Neto.
      Que bom que você voltou aos velhos tempos ao ler o artigo.
      Até a próxima.
      Abraço!

  32. José Walker,
    adorei seu texto. Como morei na Rua Pernambuco na década de 60, conheci muito bem o seu itinerário. Pena que o bairro se transformou e a arquitetura da época ficou restrita a poucas obras. Continue a registrar a memória de nossa cidade. Parabéns!

    1. Obrigado Maeli.
      Então você morou na rua Pernambuco na década de 60? Bons tempos.
      É verdade, a cidade mudou muito de lá pra cá. Ainda bem que restaram algumas casas antigas para contar a história, não é mesmo?

  33. Que caminhada maravilhosa!
    Observando e detalhando nossas ruas e principalmente os casarões antigos q incrivelmente, continuam de pé p contar nosso passado.
    E ainda dá tempo de um gostoso cafezinho.
    Muito bom!

    1. Obrigado Vanessa.
      Caminhar pelas ruas da cidade registrando os detalhes e depois contar para os amigos é tudo de bom. O cafezinho também.

  34. É uma dádiva podermos ver a cidade pelos olhos de quem admira seus pequenos detalhes.
    Obrigado e continue sempre nos incluindo nestas caminhadas.

  35. Amigo e contemporâneo José Walker.
    Passeei com você.
    Tenho muitas saudades das minhas “pernadas” por estas bandas de BH. Afinal naquela época, era muita caminhada ou o “buzão” Santa Efigênia, onde nasci e cresci.
    Falar nisso, será que da sua “cartola” sai mais um belo conto da região da igreja Santa Efigênia e da grande praça do antigo Batalhão de Guardas – BG, onde passei grande parte da minha infância?
    Grande abraço e continue a nos brindar com belas viagens no tempo.

    1. Caro Márcio. Obrigado pela companhia neste passeio pela Savassi.
      A região do Santa Efigênia já está no meu radar há algum tempo. Qualquer hora dessas vou caminhar por lá.
      Abraços!

  36. Que maravilha de passeio, fazendo com que a gente renove os tempos de juventude pelos lugares que nos são bem familiares e por onde andávamos, recordar é viver… Que não falte motivos para que registre os emblemas que são reparados nas suas andanças por lugares que marcam a vida de nós todos. E o cartucho funcionou perfeitamente… Rsrs. Gde abraço.

  37. Um cartucho com sabor de passeio valorizando o que se tem nas mãos: o momento presente.
    Bela descrição.

  38. Boa narrativa. Parece que caminhamos juntos. Grande abraço. Uma pergunta:
    O cartucho foi mais barato afinal????
    Rsrsrs

  39. Muito bom José, como havia dito, pode pensar em publicar um livro de contos.

    1. Obrigado Maurício.
      Vamos escrevendo… Depois a gente pensa no que fazer com esses alfarrábios.

  40. Meu amigo, muito prazer ao ler esse artigo. Português afiado e uma verve vibrante. Parabéns!

    1. Obrigado Mauro.
      Tenho que caprichar no português para honrar o alto nível do público leitor.
      Forte abraço!

  41. Grande Zé Walker.
    É impressionante como você transforma uma simples “compra de cartucho” em mais uma caminhada percorrendo as belezas na nossa BH.
    Atitudes como a sua (caminhada) também são feitas por mim, sempre alongando o trajeto pré determinado. A diferença é que não tenho a sabedoria de transformá-la em belas palavras como as suas.
    Um grande abraço
    Alberto Vilaça (Betinho)

    1. Caro Betinho, obrigado pelas palavras lisonjeiras.
      Na verdade, era um sábado maravilhoso e eu tinha que escolher entre a caminhada e a compra do cartucho. Acabei optando por fazer as duas coisas.
      Grande abraço!

  42. Obrigada, José Walker, por compartilhar com a gente suas crônicas. Caminhar é sim tudo de bom. Ótimo texto, parabéns!

    1. Concita, é um prazer compartilhar meus textos com os amigos.
      Sigamos juntos, caminhando sempre.
      Abs.

  43. Caro José Walker,

    Revisitar a região da Savassi com você foi um prazer especial.
    Quando estudei engenharia na EEUFMG tive o privilégio de morar em uma república na Rua Pernambuco a um quarteirão da Praça da Savassi.
    A sua caminhada me fez recordar a beleza do lugar e meus amigos queridos da república.
    Obrigado por mais este presente!!!
    Até a próxima caminhada.

    1. Meu amigo Edson Bernardes,
      Obrigado por compartilhar parte da sua história aqui no blog. Quantas recordações, hein?
      Grande abraço!

  44. José Walker, bom dia!

    Viajei também nesta sua narrativa! Saindo
    para comprar cartucho da impressora, e ao mesmo tempo conhecendo um pouco das belezas da cidade de Belo Horizonte.

  45. Muito bom José! Assim como as anteriores, é possível viajar nessa sua narrativa! 👏👏👏👏

  46. Muito legal, Zé Walker!
    Que o cartucho, além de servir de pretexto para sua caminhada, possa ser útil para você imprimir sua coletânea de crônicas e montar um livro! Aguardando a próxima…

    1. Obrigado Geraldo.
      Vamos escrevendo… Depois a gente pensa no que fazer com essas crônicas.
      Até a próxima!

  47. Caro Walker

    Tour perfeito.
    O melhor do passeio pelas ruas é a companhia das belíssimas palavras.
    Seus escritos são um deleite.

  48. Como sempre muito bom. A Savassi sempre nos revela algo novo. A propósito acho linda essa casa da Claudio Manoel com Pernambuco. É muito legal caminhar com vc.

    1. Muito obrigado Valéria.
      Ainda restam algumas casas antigas na Savassi. Principalmente na rua Pernambuco e adjacências. Vale a pena conferir.
      Abs.

  49. Muito boa José. Fiquei me imaginando fazendo o seu trajeto pela nossa cidade. Parabéns! Grande abraço

  50. Parabéns, José Walker! Descreveu com bom gosto esta área que é uma das minhas preferidas de BH!
    Continue andando e nos dando as dicas preciosas!
    Abraços!
    Roselys

    1. Obrigado Roselys.
      Eu também gosto muito de caminhar pela região da Savassi, principalmente nas manhãs de sábado.
      Até a próxima!
      Um grande abraço!

  51. Lindo texto, como sempre pai. Sempre atento aos detalhes, uma verdadeira caminhada por bh.

    P.S.: estou precisando trocar o cartucho da minha impressora, viu? Kkkk

    1. Que beleza filho, muito obrigado.
      Quanto ao cartucho da impressora, é só comprar e me chamar que troco na hora. Aproveita e bota uma cervejinha pra gelar, é o preço do serviço.

  52. Muito bom, Zé Walker! Olhar atento e sensível sempre nos ajuda a descobrir coisas novas em BH.
    Parabéns!

  53. Meu amigo, está que se aperfeiçoa nesta arte da crônica!
    Sempre trazendo informações, além do seu olhar aguçado aos detalhes! Não sabia da existência desse,tão peculiar, hotel Ronaldo Fraga. Valeu!

    1. Obrigado Norma.
      As informações e os detalhes surgem naturalmente, à medida que caminho pelas ruas da cidade.
      O Grande Hotel Ronaldo Fraga é surpreendente. Merece uma visita.
      Abs.

  54. José Walker, meu amigo… vc é um patrimônio de BH! Não conheço atualmente quem ande por essas ruas com essa fascinação e carinho pelo que temos. Sempre feliz com as novas postagens! Abração, seu primo Lucas.

    1. Oi Lucas,
      Muito obrigado pelas palavras lisonjeiras.
      BH é mesmo fascinante. Tenho orgulho de ser belorizontino e de poder revelar aos amigos os encantos da cidade.
      Abração!

  55. Muito bom. Leitura leve e nos leva a lugares que lembramos que conhecemos. A casa da rua Pernambuco me leva a infância. Estudei no colégio Santo Antônio, e passava por ela todos os dias ao voltar para casa. Era muito grande e na época dava medo. Era muito diferente das demais. Velha e imponente, chamava a atenção.
    Obrigada ☺️

    1. Olá Junia.
      Fico feliz em saber que o texto a levou à infância. Não estudei no Colégio Santo Antônio, mas conheço a região desde sempre. Tenho irmãos que lá estudaram e meus filhos também frequentaram as aulas do Kafunga e cia. Sem falar, é claro, das missas do saudoso Frei Hilário.
      A casa da esquina de Pernambuco com Inconfidentes é realmente um mistério. Não me lembro de vê-la habitada.
      Um grande abraço!

  56. Zé,
    Caminhar com sua visão de detalhes, faz repensar o quanto de história Belo Horizonte tem para ser desbravada.
    Parabéns pelo blog e continue caminhando e descobrindo novos tesouros de nossa cidade.
    Abs
    Magnus

    1. Muito obrigado Magnus.
      De fato, Belo Horizonte tem muitos tesouros a serem descobertos.
      Abs.

  57. José, vou aprendendo a conhecer melhor a cidade saboreando suas crônicas. Um forte abraço meu amigo!

    1. Valeu Eduardo. É um prazer compartilhar com os amigos as minhas caminhadas.
      Um forte abraço!

  58. Gostei demais da sua caminhada e dos detalhes do seu texto … sem dúvida vou percorrer este trajeto, muito em breve, com um olhar mais atento. Obrigada colega copasiano.

    1. Obrigado Mônica. Prazer em te ver por aqui.
      Bom saber que através do texto você se animou a fazer o trajeto.
      Grande abraço.

  59. Ótimo relato. Agora que entramos na reta final de trabalho, o tempo para caminhadas será bem mais extenso, qdo vc poderá relatar muitas caminhadas, com este texto leve que vc tem o dom de exercer. Valeu José Walker

    1. Obrigado Ricardo.
      É sempre um prazer relatar para os amigos o que vejo e sinto durante minhas caminhadas.
      Forte abraço!

  60. Walker, nesta área da cidade somos frequentes, mas não vimos da forma que vc vê. Muito bom, abs

  61. Bela descrição de uma região com a qual me identifico desde a infância. Casa de meus avós, bons tempos do colégio Santo Antônio, comércio elegante da BH dos anos 70, barzinhos e restaurantes, meu local de trabalho já no final de carreira. Bela caminhada e, como sempre, relato gostoso de ler. Parabéns e um abraço, amigo ZW ou ZR.

    1. Obrigado amigo José Ribeiro.
      Que bom que o texto lhe trouxe tantas recordações. Infância, adolescência, idade adulta: uma história de vida, não é mesmo?
      Forte abraço!

  62. Um passeio pela Savassi é sempre gratificante, nossa cidade cheia de histórias e de casarões deslumbrantes.

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