Que nos últimos anos o carnaval de BH estourou e é hoje um dos melhores do Brasil todo mundo já sabe. Tem bloco para todos os gostos, todos os ritmos, todas as tendências. Em todo lugar.

Mas o carnaval de BH tem uma particularidade que o torna ainda mais interessante: a facilidade de circular de um lado pro outro sem precisar de carro ou transporte público.

Centro – Floresta – Santa Tereza, Santa Tereza – Santa Efigênia, Funcionários – Savassi. Aí estão algumas rotas para quem gosta de curtir a folia a pé. Divertido e saudável.

Este ano eu e Lude não falhamos um dia sequer. E fizemos tudo a pé. Ou quase tudo…

No sábado, acordamos cedo e acompanhamos o concorrido Então, Brilha desde as imediações da rua Rio de Janeiro até o viaduto da Floresta. Show de bola!

Bloco Então, brilha! nas imediações da rua Rio de Janeiro (Foto: André Paiva / Divulgação)

Depois subimos o viaduto, viramos à direita na rua Sapucaí e seguimos até a avenida Assis Chateaubriand. Lá estava a turma do Ladeira Abaixo com suas marchinhas do carnaval de antigamente. Pura nostalgia.

Aí foi um tour pelos caminhos da Floresta: a Praça Zamenhoff, a estreita rua São Geraldo, a drummondiana Silva Jardim, a curiosa Itajubá (única rua de BH que não muda de nome ao cruzar a Contorno) e a Praça Comendador Negrão de Lima, verdadeiro oásis em meio ao caos da rua Curvelo e imediações.

Na pracinha, como é mais conhecida a Comendador Negrão de Lima, alguns foliões já se concentravam para a saída de mais um bloco. Só que o nosso gás estava no fim e o jeito foi voltar pra casa, que ninguém é de ferro, né?

Domingo era dia de Chama o Síndico e lá estávamos nós. Praça da Estação. Seguimos o bloco até as imediações do Parque Municipal. Tim Maia e Jorge Ben Jor. Maravilha. Fio Maravilha…

Bloco seguinte, Batiza. E dá-lhe caminhada: viaduto Santa Tereza, avenida Assis Chateaubriand, rua Silva Ortiz, Praça do Lions, Mucuri, Ourissanga e o lado “B” da avenida Bernardo Monteiro, que pouca gente conhece. Bloquinho animado e cheio de gente bonita, viu?

Bloco do Batiza descendo a rua Silva Ortiz na Floresta (Foto: Lude G.B.)

Na segunda pegamos mais leve. Durante o dia, nada de rua. Pela manhã, relax total. À tarde, lanche com os filhos, inclusive o mais velho, que veio do Rio com a esposa curtir o carnaval em BH. Folia mesmo só à noite: Bloco da Esquina no Bar do Museu Clube da Esquina. Vocês já sabem: Divinópolis com Paraisópolis. Santê.

Terça-feira, Juventude Bronzeada. Onze da manhã. Assis Chateaubriand lotada e o casal 20 firme no arreio. Deu canseira, mas valeu a pena. Uma das melhores baterias do carnaval de BH.

E o Bartucada, que havíamos planejado acompanhar lá pelos lados do Colégio Arnaldo? Ficou só na vontade. Afinal, tínhamos que economizar as baterias para a sessão da tarde. Magnólia, o nome da vez. Um dos nossos blocos favoritos. Jazz em ritmo de carnaval. Lá no Caiçara.

Mas aí fomos de uber, é claro.     

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