Domingo desses fui caminhar na Praça da Liberdade. Pela nonagésima nona vez, eu acho.

Dia ensolarado, friozinho de julho, tudo de bom. O único porém é que não pude compartilhar aquele momento com a adorável companhia de sempre. Lude, fã de desenhos animados, ficou no CCBB para assistir à concorrida exposição Dreamworks Animation.

Foram 50 minutos de caminhada, 50 minutos explorando cada centímetro da praça em busca de novidades.

O Edifício Niemeyer, um dos maiores legados do genial arquiteto à cidade de Belo Horizonte, está novinho em folha. Sua fachada acaba de passar por criteriosa reforma. Dá gosto ver.

Edifício Niemeyer após a reforma da fachada

O belíssimo prédio do CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil, de portas abertas ao público infantil (e adulto), era um agito só. A temporada de Dreamworks Animation nem havia terminado e já batia o recorde de bilheteria da casa.    

Prédio do CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil

O imponente “Prédio Verde”, o único representante dos neoclássicos da praça que ainda não foi ocupado, finalmente terá uma destinação à altura. Está sendo restaurado e irá abrigar a Casa do Patrimônio de Minas Gerais.

O antigo prédio do IPSEMG está quase pronto para receber a Escola de Design da UEMG. Sua ocupação pelo público universitário, principalmente no período noturno, irá trazer vida nova àquele pedaço, que durante muitos anos foi relegado ao esquecimento.

O Palácio da Liberdade ficou mais próximo da praça. Agora, uma faixa de pedestres elevada (em paralelepípedo) os interliga. De certa forma, meu sonho de integração palácio-praça vai aos poucos se concretizando.

Como se não bastasse, naquele domingo o roxo dos ipês invadia o céu marazul de Belo Horizonte e as fontes jorravam sobre o verdenovo do Lago do Coreto.

Fontes do Lago do Coreto

Incontinente, levei a mão ao bolso em busca do celular, mas celular não havia lá. Havia ficado em casa. Fazer o que? pensei com meus botões.

Encontrei a Lude em frente ao coreto. Ela disse que havia desistido da exposição por causa da fila e aproveitado para tirar algumas fotos da praça.

Eu disse maravilha! E contei a história do celular…

Depois, em casa, juntei às minhas recordações as fotos que ela tirou e aí está o resultado.

Gostei!

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