Manhã de domingo. No asfalto, poucos automóveis. Pouquíssimos. Na calçada, quase ninguém. Livre da Feira de Artesanato, a avenida respira.
Inicio a minha caminhada em frente ao Palácio das Artes. Lá dentro, somente o segurança. Aqui fora a atração é a dança do vento encenada pelas palmeiras imperiais. O problema é que a performance acontece a trinta metros de altura. E o vento lá no alto não está de brincadeira.
Mas o meu santo é forte. Deixo para trás o último exemplar da imperial espécie e sigo em direção à rua da Bahia. Vou admirando, desta vez do lado de fora, a beleza do Parque Municipal.
Passo pela portaria defronte a avenida Álvares Cabral e mais adiante me deparo com o inconfundível telhado vermelho do Chico Nunes. Nosso velho e memorável Teatro Francisco Nunes.
Na esquina de Bahia faço uma pausa diante do antigo abrigo de bondes. Observo a construção: entrada e saída únicas. Final de linha, com certeza. Local onde o motorneiro girava o encosto dos bancos dos passageiros e mudava ele próprio de posição para encetar a viagem de volta.
Penso com meus botões é aqui que deveria estar o bonde que se encontra no Museu Histórico Abílio Barreto. Nem que tivessem que protegê-lo com uma redoma de vidro.
E já imaginando o sucesso que faria o meu bonde no abrigo original, atravesso a pista e alcanço o canteiro central da avenida.
Caminho de volta. Observo as construções à minha direita. O sobrado remanescente das primeiras décadas do século passado, o prédio do antigo Museu do Telefone, o prédio da Prefeitura.
O prédio da Prefeitura? Um dos ícones da avenida. Mas o que chama a minha atenção é um detalhe da fachada: três atlantes – figuras antropomórficas esculpidas sob falsas colunas – que eu nunca havia observado com a devida atenção. E confesso, nem sabia que têm esse nome.
Mais um aprendizado. Não foram poucos desde que passei a caminhar pelas ruas da minha cidade considerando-a tão interessante quanto qualquer outro destino turístico mundo afora.
Prova disso são o prédio do Automóvel Clube e o Palácio da Justiça, que agora desfilam diante de mim com sua imponência e riqueza de detalhes. É de encher os olhos de qualquer turista.
Quanta história pra contar. Principalmente o Automóvel Clube, que há exatamente 90 anos, no dia 4 de abril de 1931, recepcionou ninguém menos que os irmãos Eduardo, Príncipe de Gales, e Albert, futuro rei George VI da Inglaterra. Nobreza britânica em BH.
E por falar em nobreza, acabei de descobrir agora: chique mesmo é morar no 1456 da avenida. Edifício São José. O único prédio residencial desde Bahia até Guajajaras. Imagina o privilégio do morador que acorda pela manhã, abre as janelas e recebe uma lufada de ar vinda do Parque Municipal.
Mas vamos deixar em paz o morador do São José, que neste momento me observa lá do alto, e fechar a primeira volta. Estou diante do antigo Conservatório Mineiro de Música, hoje Conservatório de Música da UFMG. Para mim, um dos prédios históricos mais bonitos e bem conservados de BH.
Até aqui foram 10 minutos, ida e volta. Faltam 40 para o fim da jornada. Começo tudo de novo: Palácio das Artes, Teatro Francisco Nunes, abrigo de bondes… A diferença é que agora entram em cena a câmera e o bloco de notas do celular.
O resultado é o artigo que você acaba de ler.
Respostas de 128
Excelentes observações das histórias que deveriam ficar registradas na vida desta linda cidade. Abs
Obrigado Adalton.
A ideia é essa mesmo: registrar, através das minhas caminhadas, o que a cidade tem de melhor.
Forte abraço!
José Walker,
excelente idéia de escrever sobre a cidade, com texto excelente. Continue assim. Parabéns.
Obrigado Maeli.
Que bom que você gostou da ideia e do texto.
Forte abraço!
Olá amigo caminhante! Nao encontrei o comentário que fiz de manhã, mas faço novamente com muita alegria! Seu registro de caminhadas por BH é muito interessante pois vem carregado de detalhes que normalmente nos passam despercebidos. Sua narrativa tem sensibilidade e quem lê chega a sentir o vento das palmeiras e acaba caminhando com você no tempo! Parabéns por esta iniciativa e boas caminhadas no túnel do tempo! Abraços, Marli/ Marcio
Olá Marli.
Obrigado pelas palavras carinhosas. É um prazer ter a sua companhia aqui no blog.
Que bom que você chegou a “sentir o vento das palmeiras” e caminhou comigo no tempo.
Sigamos juntos.
Abraços!
Grande Zé! Perfeito. Fazer turismo na própria cidade é o máximo! Parabéns pelo belo texto.
Obrigado Fernando.
Você sacou direitinho: “turismo na própria cidade”. É o que procuro fazer. E faço com prazer.
Grande abraço!
Com a normalidade voltaremos aos shows. Tamo juntos! Aceita companhia nessas caminhadas?
Claro Fernando, boas companhias são sempre bem-vindas.
Grande abraço!
Que bacana! O texto me levou a caminhar com você e rever todos os lugares! Me inspirou também a prestar mais atenção, um caminhar sem pressa! Obrigada e vá em frente👏👏👏
Olá Maria do Rosário. Eu é que agradeço o carinho e atenção.
A ideia é essa mesmo. Caminhar sem pressa, observando as atrações de BH, que não são poucas.
Um grande abraço!
Nossa, quanta riqueza de detalhes em seu relato…nem imaginava tanta beleza na Av. Afonso Pena!
Parabéns à vc que nos brinda com suas caminhadas.
Pois é Anaide. Esta é a nossa Belo Horizonte, sempre nos surpreendendo.
Obrigado pelas palavras de incentivo.
Abraços!
Zé Walker,
Muito bom ler os seus artigos. Vão nos revelando uma outra cidade, nem sempre percebida em seus detalhes.
Afonso Pena, descrição, fotos, recordações de um tempo que andávamos pela avenida alegremente, sem medo de nada.
Parabéns, obrigada pelas memórias há muito não percebidas por nós.
Obrigado Márcia.
É um prazer compartilhar com você as minhas caminhadas.
Abração!
Meu amigo José Walker,
Hoje eu caminhei com você pela Afonso Pena…….. Demorei um pouco a comentar, mas nunca é tarde para manifestar minha alegria em ver as fotos que você colocou na sua crônica desta vez. Quando vim do interior de Minas, da minha terra Alfenas, para estudar em BH, fiz o 3o ano integrado no Colégio Champagnat, que ficava colado na Copiadora Brasileira, um pouco a frente da Prefeitura, de frente para o parque e quase esquina de Bahia com Afonso Pena.
Confesso que também nunca tinha observado os detalhes das esculturas que compõem a fachada do prédio da Prefeitura.
Gostei de forma muito especial, do passeio que você me proporcionou desta vez.
Parabéns, obrigado e aguardo a próxima aventura.
Caro Edson, obrigado por compartilhar sua história aqui no blog.
Que bom que você gostou do passeio que fizemos pela Afonso Pena. E veja que coincidência: também estudei no Champagnat, embora tenha feito apenas o super intensivo para o vestibular, coisa de 1 mês ou pouco mais. A entrada era bem ao lado da Copiadora Brasileira.
Um grande abraço e até a próxima.
Amei mais esta sua caminhada, José Walker. Você imortaliza essa nossa cidade tão bela, e ainda guarda suas memórias. Amo BH, cidade onde nasci, cresci, estudei, casei, criei meus filhos e onde perdi muitos dos meus queridos. Manda brasa!
Agradeço o carinho e atenção, Magda.
É uma enorme satisfação ter a sua companhia aqui no blog.
Forte abraço!
Zé Walker,
Também gosto muito de caminhar e muitas vezes dou preferência pelas ruas de BH. É um grande prazer e sempre vejo detalhes interessantes que desconhecia. Confesso que gosto inclusive quando as ruas estão movimentadas, quando sinto o dinamismo da cidade. Seu texto é belíssimo e, ao lê-lo, me transportei para seu personagem. Parabéns! Grande abraço.
Muito obrigado Ricardo Fakury.
Bom te ver por aqui e saber que você também gosta de caminhar pelas ruas de BH. Espero que o passeio pela Afonso Pena, embora virtual, tenha sido agradável.
Grande abraço!
Meu amigo, bom dia! Você se apresenta as vezes com certa formalidade, e no fundo eu me sinto um muito íntimo seu, quando remonto ao Icex. Você fazia parte de um quarteto ou quinteto com o saudoso Eduardo Gomes Horta, colega meu de pré-vestibular, e nós sempre batíamos longos papos, sobre a família Veloso, sobre Pains, sua origem, e seu sorriso muito simpático e sempre fácil, marcaram muito sua pessoa. Nos encontros de turma sempre foi um prazer enorme quando conferia e confirmava sua presença não muito assídua e uma vez fomos premiados com a musicalidade da sua esposa, enfim me sinto um íntimo seu…… Quanto as suas caminhadas, sinto um pouco de inveja boa….Você faz o Supra sumo da caminhada, tudo que eu sinto numa caminhada você consegue descrever e externar: “Poeta é aquele que diz o que a gente só consegue sentir”……. Amo caminhar. Fiz o Caminho de Santiago de Compostela em 2012, de Ronsevalles a Santiago, Sozinho, e Deus. É sem dúvida alguma a Máxima da minha vida, aqui em Piumhi tenho o hábito de ir todo sábado a pé pro meu sítio, 11,5 km, quando ponho todos os meus pensamentos em ordem, numa desordem gostosa, que só a vida consegue entender, e que me dá uma vontade danada de descrever, mas que ainda não consegui, talvez porque a perda do pensado na caminhada esteja alimentando outra parte do meu Ego, tal como quando viajo sem preocupar com o onde estou indo, as vezes errando e morrendo de rir por isso….. Meu amigo vou ler mais suas crônicas e viajar nestas ruas desta cidade que é testemunha viva do amadurecimento de um jovem do interior cheio de medos e coragens que teve que enfrentar a vida da Capital para como dizem vencer na vida….Grande abraço!…….
Meu amigo Ubiraci de Brito Mota, obrigado pelas palavras carinhosas e por me fazer recordar os bons tempos do ICEX e da Escola de Engenharia.
Fiquei muito lisonjeado com o seu comentário. Bom saber que consegui externar através do texto tudo o que você sente ao caminhar “numa desordem gostosa que só a vida consegue entender”. Melhor ainda é saber que você se dispõe a acompanhar minhas aventuras pelas ruas de Belo Horizonte, numa evidente demonstração de afeto pela cidade que o acolheu e o viu amadurecer.
Grande abraço!
Bom dia! Eu também sou adepto de caminhadas, academia não é minha praia. Caminho demais no meu bairro, Cidade Nova, em especial na pista da av. José Cândido da Silveira e agora na Via 710. Também já caminhei na Pampulha, av. Bandeirantes, pça JK, Floriano Peixoto Pça da Liberdade, em Lagoa Santa, volta da lagoa.
Qdo não era aposentado, eu viajava muito a trabalho e onde chegava, sempre pela manhã antes de iniciar meus trabalhos, procurava um local para caminhar, parques, pistas de caminhada ou mesmo nas ruas e avenidas. Nada como iniciar o dia com as ideias arejadas e leve. Sua experiência na Av. Afonso Pena nada mais é que a comprovação de que a caminhada contribuí para aprimorar nossa capacidade de observação e reforçar nossa imunidade, nos proporcionando saúde e bem estar. Um grande abraço.
Que maravilha Franz.
É como se eu estivesse me vendo através do seu comentário, tal a identidade de propósitos, inclusive no que tange às viagens.
Concordo plenamente com você quando diz que “nada como iniciar o dia com as ideias arejadas”.
Até a próxima.
Grande abraço!
Parabéns pelo texto.
Observações nostálgicas e poéticas de um atento caminhante.
Obrigado Lauro.
Satisfação enorme ter a sua companhia aqui no blog.
Forte abraço!
Me vi caminhando com você e apreciando cada detalhe em seus comentários e nas visões do meu imaginário. Texto muito bonito.
Obrigado Pier.
É uma enorme satisfação ter a sua companhia aqui no blog.
Até o próximo artigo.
Muito bom. E muito leve e culto. Parabéns.
Valeu Rogério, obrigado.
Grande abraço!
Gostei demais
O texto e o ambiente em que acontece a caminhada .
Seria difícil, em outros momentos, perceber os detalhes dos edifícios ao longo da avenida.
As vezes, precisamos de tempos brutos para mostrarmos a nossa sensibilidade.
Obrigado Márcio.
É uma satisfação enorme poder revelar os detalhes de BH que nem sempre são percebidos na correria do dia a dia.
Abraços!
José Walker
Muito legal o seu blog, a Av Afonso Pena fez parte da minha vida. Vim do interior com 15 anos e desde então moro na Rua Piauí, próximo ao Corpo de Bombeiros. A Afonso Pena sempre foi minha referência em BH.
Grande abraço.
Edmar
Obrigado Edmar.
Além de referência geográfica, a Afonso Pena é a única avenida com 50 metros de largura em BH. Nossa grande avenida!
Abs.
Valeu Walker. Me lembrei das caminhadas que fiz pela avenida quando ia para o Parque Municipal remar e depois subia de bonde e um pouco mais velho, de troleibus até o Santo Antônio.
Depois de 2 anos fora de BH matei um pouco da saudade com seu texto.
Obrigado.
Bacana Sérgio.
Eu é que agradeço a você por compartilhar aqui a sua história.
Que bom que o texto o ajudou a matar “um pouco da saudade” da nossa BH.
Grande abraço!
Belas lembranças Walker…..
Obrigado José Érico.
Um grande abraço!
Parabéns pelo texto! Uma delícia! Só mesmo caminhando (e com uma boa dose de sensibilidade) pra gente atentar para esses cenários que nos cercam e passam batido com a ansiedade do dia-a-dia. Seu texto é um presente!!!
Muito obrigado Silvana.
Quem me presenteia é você, com sua companhia aqui no blog.
Que bom que você gostou.
Até breve.
Abraços!
Grande José Walker,
adorei a leitura. A leitura e a ideia.
Gosto muito dessa coisa do sem pressa. Do slow food. Do ficar atento ao detalhe, com calma. Da lupa do observador.
Uma linguagem muito agradável, detalhes e “sacadas” muito legais.
O que me leva à última parte.
Sou, praticamente, daquele pedaço.
Quando nasci, em 1955, meus pais moravam no Cruzeiro. Quando eu tinha 3 anos, se mudaram para a esquina de Bernardo Monteiro com Padre Rolim, para uma casa que tinha sido do meu avô, Ismael de Faria, que se mudara para uma nova, duas casas abaixo.
E fui criado, cresci, fui adolescente e adulto jovem nesta região.
Inúmeras vezes passei por estes quarteirões.
Desde os tempos do bonde (que passava pertinho da minha casa, descia a Ceará, depois a Carandaí, até chegar à Afonso Pena, por entre os fícus, e buscar o Abrigo), de não haver o Palácio das Artes, dos córregos a céu aberto, até mais tarde, quando trabalhei, alguns anos, na IBM, ali no 1500, vendo o Parque, bem à frente.
E vieram outras memórias, deste pequeno trecho: as Lojas Gomes, paraíso dos discos, do lado, a Copiadora Brasileira, cheia de tesouros e mistérios, para um estudante inquieto, em cima, o Giovanni, restaurante antigo, vocação de boemia, onde fui tantas vezes…
Resumindo, seu texto de deu prazer de ler, de fazer parte das suas memórias e visões, me deu prazer de viajar, na sua viagem, caminhar, com os meus olhos, o seu caminho.
Um enorme sucesso!
Parabéns, meu amigo. Continue assim!
Abraço
Que bacana Vinício. Muito obrigado.
Costumo dizer aqui no blog que ler os comentários é tão prazeroso quanto escrever os textos. É como se escrevêssemos, eu e o leitor, a quatro mãos.
Os tempos do bonde, a Afonso Pena sem o Palácio das Artes, o córrego (seria o “da Serra”?) que corria a céu aberto desde Bernardo Monteiro até o Parque Municipal, as Lojas Gomes, onde comprei o meu primeiro “LP”, o restaurante Giovanni, a Copiadora Brasileira, que continua firme e forte no mesmo endereço há tantos anos, tudo isso vivemos intensamente, já que somos praticamente da mesma idade.
Valeu demais.
Um forte abraço!
O córrego é o Acaba Mundo. Vem do pé da Serra do Curral, lá onde hoje é o Parque JK, desce a Uruguai, a Nossa Senhora do Carmo, faz uma curva, Contorno, pega a Professor Morais, meio da Afonso Pena, entra no Parque Municipal e deságua no Arrudas.
É verdade. O córrego da Serra, que vem lá do Parque das Mangabeiras, passa por Serranos, Trifana, Estevão Pinto, Cláudio Manoel (?) deve ser afluente do Acaba Mundo.
Oi Zé. Parabéns pelo texto. Você mexe com nossas lembranças. Estudei por um ano e meio na Escola de Medicina e durante este tempo descia a Afonso Pena a pé. Em tudo que vc citou o Conservatório de música é o meu predileto. Muito bom esse passeio. Obrigada por partilhar. Recordar é viver.
Obrigado Valéria.
Então você conhece bem o trecho e viveu intensamente tudo o que relatei.
O prédio do Conservatório é realmente uma maravilha. E tem uma entrada pela rua Guajajaras, coisa que muita gente não sabe.
Um grande abraço!
Mais um brilhante relato que nos leva ao passado e mais, nos “alerta” para as belezas ainda existentes em nossa cidade.
Andei muito com meu pai nos bondes de BH, bem como nos fins de semana era “chique” passear no passeio do Parque Municipal (tenho até fotos).
Quanto as belezas ainda existentes, é uma pena que nessa vida tão agitada não temos “esse” tempo para observar todas elas e notar que nada perdem para aquelas que gostamos de visitar no exterior.
Como também sou um caminhante, corroboro com você nesses momentos mágicos que também tive (e tenho) oportunidade de apreciar.
Parabéns, mais uma vez
Muito obrigado Betinho.
É como se estivéssemos escrevendo juntos, tal a unidade de pensamento. Os bondes (aqui representados pelo exemplar remanescente), o Parque Municipal, “as belezas ainda existentes” vão enchendo os nossos olhos enquanto passeamos pela cidade como se fosse a primeira vez. E ficamos de queixo caído, como acontece quando nos deparamos com outras maravilhas mundo afora.
Que belo horizonte temos diante de nós!
Que maravilha.
Parabéns.
Pode me encaminhar outros sempre.
Forte abraço e paz e bem.
Obrigado Ronaldo.
Que bom que você gostou.
Forte abraço!
Sempre gostoso ler os seus textos. Três atlantes. Esta eu gostaria de saber como você pesquisou. E lembrar que o encosto dos bancos dos bondes mudava de lugar foi muito legal. Resumindo: José Walker é lazer e cultura. Um abraço.
Valeu Ricardo.
Fui buscar os “atlantes” em um site que descreve o prédio da Prefeitura (https://mapaculturalbh.pbh.gov.br/espaco/751/).
E você não sabe da maior: atlantes são figuras masculinas; as femininas chamam-se cariátides. Pode?
Sobre o giro do encosto dos bancos, eu mesmo presenciei a cena quando criança.
Forte abraço!
Parabens José Walker. Muito bom e agradavel as suas crônicas. Continue a nos brindar com os seus textos. Parabéns. Freitas
Obrigado Freitas.
É um prazer ter a sua companhia aqui no blog.
Abraço!
Maravilha, JW, descobrir uma Belo Horizonte sempre mais vistosa, a cada letra e a cada passo, por meio dos quais você a descortina para o nosso deslumbramento.
Isto renova o bom ânimo e nos encoraja a seguir na jornada com maior disposição.
Grande abraço!
Obrigado Mário.
Fico feliz em saber que através do artigo você se sentiu com o ânimo renovado. É o que todos nós precisamos neste momento.
Sigamos firmes e confiantes.
Grande abraço!
Delícia de texto, Zé! Caminhei por lugares novos através do seu olhar cheio de detalhes. Obrigada por compartilhar! Abraços
Eu é que agradeço a sua atenção e as palavras de incentivo Lígia.
Que bom que você caminhou junto comigo neste passeio pela avenida.
Até o próximo.
Abraços!
Parabéns José Walker, apreciei seu relato, que nos prende até o fim, nos lembrando de locais incríveis, que por vezes, ficam no esquecimento.
Continue unindo o útil ao agradável.
Forte abraço.
Obrigado Eduardo.
Que bom que você gostou.
A ideia é essa mesmo: divulgar através das minhas caminhadas pelas ruas de BH aqueles “locais incríveis que, por vezes, ficam no esquecimento”.
Até a próxima.
Forte abraço!
Muito legal Zé Walker!
Q riqueza é esta nossa velha e sofrida B.H.
Poderia ser melhor cuidada pelos nossos gestores.
Parabéns!
Abraço!
Obrigado José Flávio.
Você tem razão, a cidade poderia ser mais bem cuidada. Todavia, não deixa de ser bela.
Abraço!
José Walker,
Mais uma vez, uma ótima caminhada cultural pelas trilhas desse Belo Horizonte.
Muito obrigado José Torres.
Ainda temos muitas trilhas a explorar em Belo Horizonte, não é mesmo?
Até a próxima!
Bom dia Zé Walker.
Acabei de ler seu texto… Mais uma vez quero te parabenizar e agradecer por me remeter a lembranças da minha infância/juventude, quando voltava do Instituto de Educação, às vezes a pé e passava justamente por esse trajeto que vc tão bem descreveu. Bons tempos, valeu…
Um abraço.
Zé Renato
Obrigado Zé Renato.
Que bom que você se lembrou dos bons tempos do Instituto de Educação, onde também estudei, e dos passeios pela Afonso Pena.
Saudades!
Parabéns Zé Walker! Belo texto mais uma vez… A Afonso Pena tem muita história ao longo de seus quarteirões centenários. Vale a pena outras caminhadas por lá, certo?
Certíssimo Geraldo, muita história pra contar. Oportunidade não vai faltar.
Grande abraço!
Parabéns Zé Walker. Mais um agradável texto, que nos traz ótimas lembranças. Eu morei no Horto e o ponto final do bonde era na Rua Pouso Alegre, onde havia a alteração da posição do encosto dos bancos, para o retorno ao centro da cidade. Era sempre uma atração acompanhar a ação do motorneiro. Obrigado, amigo.
Keep walking,
Anderson
Obrigado Anderson.
Bons tempos, não é mesmo?
Eu me lembro de tomar o bonde com meus pais na rua Caetés para assistir missa na Igreja Nossa Senhora das Dores, na Floresta.
Saudades!
José, boa noite!
Na correria do dia a dia, às vezes passamos em frente à estas edificações , e não paramos para observar as belezas de nossa cidade! Estive várias vezes no prédio da PBH, e até já tinha observado os Três Atlantes, mas, não com este nível de detalhe que você nos proporcionou. Abraços. Paz e Bem!
Maravilha Ronaldo.
Que bom que através do artigo você enxergou níveis de detalhe que haviam passado despercebidos em outras ocasiões.
Abs.
Zé Walker, você sempre nos surpreendendo com belas crônicas com ricos detalhes. Parabéns, abraços.
Obrigado Nilson.
Que bom que você gostou.
Abraço!
Muito legal, Zé. Impressionante como andamos pra lá e pra cá, pra cima e pra baixo sem nos darmos conta de tanta beleza, tantas obras e tantas histórias que nos passam despercebidas. Obrigado por nos levar a elas. Com certeza teremos um outro olhar quando passarmos novamente por ali.
Grande abraço!
Caro Antônio Marcos.
Eu também estou aprendendo a educar o olhar, a enxergar a cidade com olhos de turista.
Obrigado por dividir comigo esse aprendizado.
Grande abraço!
Amigo José,
Ali no museu do telefone nos 62/63 ficava várias horas tentando falar com a família no PI. Nem sempre conseguia.
Um abraço.
Que bacana Eliseu. Então você conhece bem aquele prédio. Pensei que ninguém ia se lembrar.
Eu me lembro do tal “Museu do Telefone”, mas não sabia que havia sido um posto telefônico.
Que luta fazer uma ligação naquela época, hein?
Grande abraço e obrigado por compartilhar a sua história.
José, que olhar diferenciado dos detalhes descritos nas ruas de BH. Publicar um livro seria uma boa ideia… Vai pensando nisso…. Continue caminhando e nos enviando estes artigos bacanas que nos remetem aos lugares. Abraços
Obrigado Cleovane.
Belo Horizonte merece mesmo um “olhar diferenciado”. Na verdade estamos acostumados a passar pelos “lugares” sem lhes dar a devida atenção.
Mas isso pode mudar. Só depende de nós.
Abraços!
Puxa… Que bacana. Nem precisamos fechar nossos olhos para dar asas à nossa imaginação.
Graças às suas publicações, tenho valorizado e apreciado mais as nossas ruas e avenidas “belorizontinas”!
Parabéns José Walker!
Sempre nos surpreendendo!
Obrigado Frieda.
É um prazer ter a sua companhia aqui no blog.
A ideia é essa mesmo: valorizar as coisas da nossa querida terrinha.
Forte abraço!
Zé, seus olhos nos transmitem as belezas de BH. Agora acompanhado do celular, melhoram ainda mais seus textos. Valeu, continue caminhando e nos mostrando mais BH.
Valeu Ricardo.
O celular está aí é pra isso mesmo, né?
Pode deixar. No que depender de mim, não vai faltar matéria sobre BH.
Abs.
Olá José Walker. Realmente uma caminhada é bem diferente. Na direção veicular é impossível observar esses detalhes que vc captou tão bem. Duas observações que faço, a primeira é que existem diversos prédios antigos, bonitos e bem cuidados, que são intransponíveis aos pobres mortais. Chega lá no Automóvel Clube e pede para conhecer o Salão Príncipe de Gales… o porteiro fala que vai chamar a polícia para você, kk. O Conservatório parece que oferecia umas audições abertas ao público, antes da pandemia. O próprio Palácio da Liberdade esteve liberado para visitas mas depois do Zema acho que acabaram. Outra observação é que a BHTrans fez um estudo, há cerca de quinze anos, sobre a implantação de um bonde turístico ligando o Museu Abílio Barreto ao Minascentro, se não me engano. Seria uma parceria com a iniciativa privada mas não vingou.
Abraço.
Olá Rubens.
Na minha opinião, BH é tão interessante quanto outros destinos turísticos mundo afora. O problema é que não estamos preparados para receber o turista. Uma pena!
Abraços!
Grande Walker
A BH histórica desse belíssimo trecho da Afonso Pena ressurge brilhante na força de suas palavras.
Como sempre é um prazer acompanhar suas caminhadas repletas de descobertas e, como é de praxe, com um astral super elevado.
Obrigado Ronaldo. Muita generosidade de sua parte.
Estamos mesmo precisando de um “astral super elevado”. É o que procuro passar para os amigos através dos textos que escrevo.
Forte abraço!
Boa ideia recolocar o bonde remanescente no seu antigo ponto na avenida Afonso Pena. Seu olhar desvenda belezas quase ocultas da cidade. Bola pra frente!
É isso aí Silas.
Obrigado por apoiar a ideia. Divulgue entre os amigos. Vamos abraçar essa causa.
De grão em grão…
Mais uma vez nosso amigo Zé Walker, com o seu observador olhar, nos aguça a também apreciar algumas relíquias da nossa BH.
E apresenta uma boa sugestão de levar para um local mais adequado, uma réplica dos bondes que circulavam em BH.
Desta forma, sugiro que, caso houver alguém do grupo que tenha condições de levar esta proposição ao conhecimento da mídia televisiva, jornalística ou radiofônica, seria uma ótima oportunidade para que os responsáveis pelo patrimônio cultural tomem conhecimento desta proposta, até para contribuir com a revitalização de centro da nossa Capital.
Obrigado Murilo.
Veja que interessante. Passo frequentemente pelo antigo abrigo de bondes, mas só agora me ocorreu esta ideia. Prova de que uma boa caminhada clareia a mente e nos inspira.
Agradeço e endosso a sugestão. Somente uma ressalva: o bonde que se encontra no Abílio Barreto não é uma réplica. É o único remanescente daquela época de ouro. E está em bom estado de conservação.
Um grande abraço.
Belíssimas observaçoes. As fotos ficaram ótimas!! Vale a pena compartilhar mais fotos para as próximas aventuras.
Beijos, te amo.
Kado
Que bom que você gostou filho.
Obrigado pela sugestão. As fotos enriquecem o texto, não é mesmo?
Te amo!
Ótimas caminhadas Walker curtindo maravilhas de BH. Mantenha esse pique e as lindas publicações e fotos. Ótima noite e logo novas deliciosas caminhadas
Muito obrigado Lerman.
Vamos torcer para que em breve possamos voltar às caminhadas normais.
Abraço!
AMÉM!!!! Que aconteça logo o fim da covid
Amém!
Saúde plena para todos.
Muito boa a caminhada e a descrição simples mas interessante de nossa bela cidade. Parabéns
Obrigado João Bagno.
É com enorme satisfação que descrevo as atrações da “nossa bela cidade”.
Abs.
Essas caminhadas já estão rendendo um livro, hein?
Sempre bom aprender sobre a história de BH por meio das suas crônicas.
Keep walking!
Obrigado Guilherme.
BH tem muita história pra contar. Se depender de mim, história não vai faltar.
Abração!
Excelente o passeio e os detalhes dos prédios da Afonso Pena.
Caminhei diariamente durante 5 anos neste trajeto mas não percebia tudo. Muito bom saber, obrigado.
E obrigado por mais este texto.
Aguardando os próximos.
Boa caminhada.
Abs
Magnus.
Muito obrigado Magnus.
Que bom que você gostou.
Até a próxima caminhada.
Forte abraço!
Excelente relato! Mais uma vez parabéns caro Walker!
Proibido parar de escrever.
FORTE ABRAÇO AMIGÃO!
Obrigado Eduardo Raso.
Diante do ultimato, só me resta continuar escrevendo…
Um grande abraço!
Como sempre, muito bom!👏👏👏👏
Obrigado Norma.
Como sempre, muito atenciosa.
Abs.
Muito boa a reportagem sobre a nossa Afonso Pena, de memoráveis monumentos e edifícios que contam a história da cidade.
Parabéns, continue com os passeios pitorescos pela cidade!
Abraços,
Roselys
Muito obrigado Roselys.
A nossa Afonso Pena é chique demais.
Grande abraço!
José suas crônicas me levam a ver a cidade com outros olhos, quanto detalhe que a sua observação aguçada nos revela e que não tínhamos percebido e muitos que eu nem sabia da existência como a antiga estação do bonde.
Parabéns e muito obrigado por compartilhar. Forte abraço!!
Obrigado Eduardo Ferreira.
Precisamos ver a cidade com outros olhos mesmo. Olhos de turista!
Abração!
Parabéns pelas caminhadas e pelos relatos.
Obrigado Eduardo.
Muito bom ter a sua companhia aqui no blog.
Abs.
Puxa vida Zé Walker! Não sabia dos seus dotes de cronista e nem conhecia as raras belezas da minha cidade natal relatadas por você em seu passeio dominical de pandemia. Parabéns! e não me chame para acompanhá-lo pois detesto caminhar… kkkkkk, abraços.
Muito obrigado Robson.
BH é uma cidade surpreendente. Quanto mais caminho, mais coisas interessantes descubro.
Mas como você não gosta de caminhar, pode deixar que vou te contando o que vejo por aí.
Abração!
Muito bom Walker, como sempre.
Ainda muito que aprender com BH antigo.
Keep Walking,
Coutinho
Obrigado Coutinho.
É isso aí, caminhando e aprendendo.
Forte abraço!
Walker gostei muito, gostaria que fizesse crônica periodo CPOR, casamento, faculdade, namoro, vida profissional.
Obrigado Carlos.
Bons tempos, hein? Muita história pra contar. Renderia um livro.
Abs.
Gostei do relato do seu passeio.
Valeu Luís Roberto.
Obrigado pela companhia.
José Walker, ótimo texto como sempre
Obrigado Hermont.
Que bom que você gostou.
Grande abraço!
Oi José Walker,
Muito legal seu relato desta linda Avenida de BH, ela me traz boas recordações. Em 1972 um grupo de jovens, inclusive eu, após a conclusão do vestibular, naquela época realizado no Mineirão, a percorremos em um carro cantando a música “Preta Pretinha” dos Novos Baianos. Quanta alegria, momento de muitos sonhos e inocência. Quantos caminhos percorridos após aquele acontecimento.
Gosto também de caminhar, mas com um olhar mais para meu mundo interior, sem observar tantos detalhes como você o faz de forma muito interessante e fico em detalhes.
Um forte abraço e boas caminhadas.
Obrigado Paulo.
Bom saber que o texto lhe trouxe boas recordações. E não poderia ser diferente. A avenida Afonso Pena é a cara de Belo Horizonte.
Grande abraço!