Nasci em 1954. Até os 10 anos de idade morei no Edifício Teodoro, pertinho da Praça 7: Afonso Pena com Tupinambás.
O Teodoro é um dos edifícios mais antigos de Belo Horizonte. Não sei exatamente quando foi construído, mas pelo ano de fundação do Café Palhares (1938), que desde sempre funcionou em uma de suas lojas, dá pra se ter uma ideia.
Eu morava no último andar e ficava o dia inteiro na varanda do apartamento. Não me cansava de admirar os dois renques de fícus que corriam lado a lado ao longo da avenida Afonso Pena e se confundiam, lá no alto, com a Serra do Curral.
Da varanda eu observava tudo, cismava: onde estão as crianças do prédio em frente que nunca aparecem? Para onde vão os bondes que circulam lá embaixo, no meio das árvores? Será que a avenida continua do outro lado da Serra?
Esta rotina só mudou após o meu décimo aniversário, quando meus pais adquiriram uma casa na rua Serranos e para lá nos mudamos. Saímos do sétimo andar de um prédio no centro da cidade para o rés do chão em um bairro ainda pouco habitado, a Serra.
Eu saí do curso primário no Instituto de Educação para o ginásio no Colégio Estadual da Serra. Da calça curta para a calça comprida. Da Aritmética para a Matemática, da Língua Pátria para o Português, das Ciências para a Geografia e a História. Achei que era gente grande.
Não era. Bastava chegar em casa e tirar o uniforme do colégio para que a criança tardia que acabara de despertar em mim se manifestasse.
No início contentei-me em explorar a área de lazer do meu novo endereço. O quintal, o corredor, o pequeno jardim frontal. Depois, aos poucos, fui aumentando o meu raio de ação.
Eu não sabia o que fazer. Atravessar o córrego que havia no final da rua e desvendar os mistérios da outra margem? Explorar o lote vago em frente de casa? Subir Caraça em direção ao Morro? Descer Angustura em busca de aventura?
Na dúvida, eu zanzava pra lá e pra cá.
Atravessei o córrego e descobri que do outro lado havia uma rua e logo adiante uma trilha, um atalho para chegar ao colégio. Maravilha!
Embrenhei-me mato adentro e vi que o lote em frente de casa não tinha fundo. Acabava no fim do mundo.
Subi Caraça até o portão de uma mineradora e vi que dali até o Morro era longe pra cachorro.
Desci Angustura e descobri porque os meninos da vizinhança não saíam de lá. Encontrei vários deles em um descampado. Soltavam papagaio.
E eu me soltava cada vez mais. Desfrutava, com tudo a que tinha direito, o mundo novo que havia se escancarado diante de mim.
Foi assim que me tornei Walker.
Respostas de 84
Oi Zé
Adorei ler sua história que me levou a uma bela caminhada virtual mas ao mesmo tempo muito real!
FERROBEL com aqueles portões enormes ;a ACM; as ruas Serranos,Angustura,Caraça; os papagaios e pipas; Mãe da rua; bicicletas; futebol nos lotes; bate papo com os amigos e por aí vão muitas boas histórias…
Obrigado por compartilhar esta maravilha.
Vamos continuar caminhando juntos.
Grande abraço
Obrigado Ralph.
Bons tempos, né?
Que bom que você viajou comigo nesta aventura e se lembrou de tanta coisa boa.
Vamos continuar caminhando juntos, com certeza.
Abração.
Que bacana! Dá até vontade de conhecer esses lugares, se é que ainda existem!!!!
Parabéns! Vamos caminhando com você! Usando nossa imaginação!
Abraços
Não Frieda, não existem.
Mas o importante, como você mesma diz, é usar a imaginação.
Abraços!
José Walker,
Quantas lembranças boas da sua infância, adolescência, que fazem reviver em nós a cidade onde crescemos.
Me parece que estivemos na sua casa descrita com o grupo de jovens MJCP, onde tocamos violão e cantamos.
Aí já eramos jovens adultos.
Parabéns por compartilhar as suas lembranças.
Obrigado pelo comentário, Márcia.
O segredo está em sermos “jovens adultos” não é mesmo?
Um forte abraço!
José Walker, que bom viajar em sua narrativa revitalizando a nossa imaginação e nos levando a momentos lindos de nossa infância e vivenciando as mudanças da nossa querida Belo Horizonte.
Fico feliz em saber que você viajou através da minha história, Olga.
Continue prestigiando o blog. Viajar é preciso!
Um grande abraço!
Meu vizinho de Rua Serranos,
Bons tempos aqueles! E tinha as caminhadas maiores nos fins de semana quando a gente ia acompanhado de adulto explorar as matas da Serra do Curral. Subia pela Ferrobel, a mineração de cujo portão você se lembrou. Alcançava o pico. Descia a Mata do Jambreiro, então quase virgem.
Boas lembranças.
Parabéns pelo blog. Vou ler as outras histórias.
Satisfação enorme em te ver por aqui, José Ribeiro!
Quando terminei este artigo, pensei comigo mesmo um dia ainda vou falar dos piqueniques que fazíamos na Serra do Curral (as caminhadas maiores a que você se refere).
Agora que você tocou no assunto e trouxe à tona detalhes tão importantes, me sinto mais motivado ainda. Tenho muitos casos pra contar…
Abração!
Muito bom José Walker. Passei minha infância na Rua Tomé de Souza, pertinho do Minas 1. Toda vez que vou ao Minas eu relembro as aventuras da infância, como vc mesmo descreveu. Felizes nós que vivemos e usufruímos dessa época de ouro. Abraço.
Maravilha de infância, Rubens!
O Minas I era o quintal da sua casa…
Caro Amigo José Walker,
Nasci no interior e tive uma infância de andar a pé, buscar esterco no pasto para adubar a horta.
Fiquei emocionado com a sua narrativa.
Um abraço!
Obrigado por compartilhar conosco sua infância no interior, Martins.
Você se tornou “Walker” bem cedo, não é verdade?
Forte abraço!
José Walker, maravilha de artigo. Me fez voltar ao passado também. A casa mostrada se assemelha em muitas coisas à casa de meus pais na Barroca, onde sempre morei até começar a trabalhar em empreiteira Brasil afora. As brincadeiras (ou artes) eram as mesmas. Saia de casa e ia “pescar” peixinhos no ribeirões que hoje estão sob a Av. Silva Lobo e a Av. Francisco Sá. A “bola” era jogada na rua; não havia carros para atrapalhar. A visita à caixa d’água do Morro dos Pintos era uma aventura, pois tínhamos que atravessar a Av. Amazonas e subir até o topo do morro. E olha que era longe e bastante alta. O bonde passava longe, só na Rua Platina, mas na frente a minha casa morava um timoneiro que às vezes nos levava para dar uma “voltinha”. Um pequeno tour de ônibus, com o motorista Sansão, às vezes era permitido pelos meus pais. E assim vai……. Não tenho o dom de escrever, mas quando você cutuca, a memória e a saudade vai longe. Grande abraço!
Fantástico o seu depoimento, Betinho!
As brincadeiras eram as mesmas, só muda o bairro: pescarias, peladas de rua, etc.
Além disso, eu também fiz “tour” de ônibus quando morava no Centro, no trajeto entre o Instituto de Educação e o Edifício Teodoro. E agora que você cutucou, lembrei-me até do “nome” do motorista: Periquito. Também andei de bonde, mas com meus pais, quando íamos à missa na Floresta. Pegávamos o bonde na rua Caetés e descíamos na avenida do Contorno, em frente à igreja.
Fico feliz em saber que compartilhamos, embora de longe, as mesmas aventuras.
Saudade!
Zé Walker! As suas crônicas são fascinantes e nos remetem ao passado!Como isso é prazeroso! Fui sócio da ACM, que ficava ali na rua Serranos, bem próximo à sua casa.Frequentava muito a ACM, caminhava da Rua Muzambinho, no Anchieta, para ir ao clube.Provavelmente, em alguma ocasião, passamos um pelo outro.Tempos bons, que podíamos caminhar com a maior tranquilidade possível.
A sua mudança para o bairro da Serra, permitiu, que antes, voce já admirava ao longe a Serra do Curral e depois ficou bem próximo a ela.
Você deve ter escutado por várias vezes, as explosões que a empresa minerdora executava para a retirada do minério e que normalmente ocorria no final da tarde.
Continue escrevendo José Walker, pois você não imagina a nossa satisfação em ler as suas crônicas!Um grande abraço!
Obrigado Luiz Henrique. Sinto-me gratificado com suas palavras.
Quando me mudei para a rua Serranos ainda não existia a ACM, mas alguns anos depois o clube foi inaugurado e me tornei sócio e frequentador assíduo. Se a mudança para a Serra já havia transformado a minha vida, imagina com um clube praticamente no quintal de casa.
A proximidade com a Serra do Curral foi outra grata surpresa. Passei de simples admirador a explorador de fato. Junto com outras crianças fiz várias incursões por suas encostas mesmo nos tempos da mineradora (Ferrobel), pois conhecíamos uma família que morava dentro da propriedade (é claro que a área das explosões era interditada, mas mesmo assim nos divertíamos bastante).
Isso, porém, é pano pra outra manga, não é mesmo?
Grande abraço!
Bacana o texto, inspirar no passado sempre é bom, principalmente quando traz boas recordações.
É isso aí. Obrigado pelo comentário.
Oi Zé!
Inspirado como sempre. Continue. Belos os textos e grande o estímulo para imita-lo. Grande abraço.
A inspiração vem da rua, Antônio. Como as caminhadas (de rua) não estão acontecendo ultimamente, venho buscando inspiração nas de outrora.
Obrigado pelo incentivo.
Grande abraço!
Você é um ” talento dos escritos”.
Suas histórias são prazerosas.
Obrigado pelas palavras de incentivo, Ronaldo.
É muito bom saber que minhas histórias são prazerosas. Caminhar e escrever são coisas imprescindíveis na minha vida.
Abração!
Parabéns pelo texto. As lembranças do nosso tempo de criança são sempre muito boas, quando comparamos com os dias de hoje. Graças a Deus tivemos a oportunidade de sermos “desbravadores”. Um abraço…
Você tem razão Zé Renato, fomos desbravadores. E que desbravadores! As brincadeiras de rua, os brinquedos que nós mesmos fazíamos, tanta coisa boa…
Obrigado pelo comentário.
Abraço!
É sempre fascinante quando podemos vivenciar a historia de nossa caminhada.
Parabéns, belo texto.
De fato, é um verdadeiro fascínio “vivenciar a história de nossa caminhada”, Fernando.
Obrigado pelas palavras de incentivo.
Grande abraço!
Que legal tio…. ver a sua infância pelos seus olhos! Um beijo carinhoso!
Legal digo eu Ana Luiza, pela sua participação.
É uma grande satisfação compartilhar a minha infância com você e outros leitores.
Obrigado pelo beijo carinhoso!
Obrigado amigo por me fazer voltar aos bons tempos de infância. Suas memórias me fizeram lembrar da minha história. Um abraço.
Tempos mágicos os da infância, não é mesmo Anderson?
Fico feliz em saber que o artigo que escrevi lhe trouxe tão boas lembranças.
Forte abraço!
Ótimo texto. Transporta a todos, à infância. Obrigado pelo passeio mágico.
Bom te ver por aqui, José Torres.
Melhor ainda é saber que você também fez um passeio mágico à infância.
Forte abraço!
Lembrou meus tempos de menino na Serra!!! Morávamos na Rua Bambui, quase esquina de Rua Estevão Pinto, que naquela época ainda era um córrego!!!
Fico feliz em saber que o artigo o transportou aos tempos de menino na Serra, Márcio.
Fomos vizinhos e não sabíamos.
Abração!
Quando você nasceu nós, meu pai, irmão e eu, ainda meninos, frequentávamos a casa de um amigo de meu pai, na rua dos Dominicanos, em frente ao convento deles. Ali conheci como nascia as ingratas castanhas “portuguesas” cheias de espinhos, que caiam no passeio, plantadas do terreno deles. No final dessa rua, passava um córrego de água limpa, perto de onde hoje é um posto de gasolina. Hoje é a Av. Afonso Pena e a Praça da Bandeira. Nasci na rua Oriente, onde hoje é o Minas Tênis II e minha mãe tinha horror do lugar. Dizia que era longe demais do final da linha de bonde e frio demais. Sua descrição juvenil, fez-me lembrar desse período. Abração
Quantas recordações, hein Carlos?
Conheci bem a rua Dominicanos e o convento deles lá pelos anos 60, início dos 70. Havia missas no convento aos domingos e eu as frequentava com meus pais e irmãos. O córrego no final da rua deve ser o mesmo que descia Estevão Pinto, como lembrou em seu comentário o meu colega Márcio Oliveira, também morador da Serra.
Quanto ao trecho da rua Oriente onde você nasceu, também conheci bem. Para chegar ao Estadual da Serra eu cortava caminho por lá (é a tal trilha a que me refiro no artigo). Com certeza eu passava em frente a sua casa todos os dias para ir à aula.
Um grande abraço!
Boas lembranças Ze. A casa é muito singela. Diria que você ganhou a liberdade quando mudou-se para ela.
Ganhei mesmo Paulão. Eu não mudei de bairro, mudei de vida!
Grande abraço!
Meu pai comprou um terreno na rua Palmira, atrás do então colégio assunção( entre ouro e Estevão pinto e construiu a primeira casa do nosso lado, neste quarteirão . Rua sem calçamento . Vivi lá até me casar. Aos sete anos já saia sozinho do instituto de educação ( entra burro e sai leão ) e subia de bonde para casa.
Me lembro de vc muito antes de servirmos ao glorioso.
Me lembro perfeitamente da casa em que você morou na rua Palmira, Roberto.
Não sabia que você também estudou no Instituto de Educação. Lá, quem estudou comigo foi o seu irmão Flávio.
Obrigado pelas lembranças daquela época tão marcante em nossas vidas.
Grande abraço!
Belo texto, Zé! Lembrei-me de quando me mudei, aos 10 anos, para outro bairro. Passei a jogar bola na rua e fiz amizades, coisas que não tinha no antigo endereço. Parabéns e continue no caminho das histórias… abraços! Geraldo Mazzoni
É isso aí, Geraldo.
Você, como eu, não mudou de bairro, mudou de vida. E, ambos, aos 10 anos!!!
Que delícia as lembranças da infancia. Nos trazem de volta sentimentos puros e voltam a nos inserir no mundo mágico das descobertas.
Histórias que ficam marcadas na mente e no coração.
Muito bom meu caro José Walker.
Ainda vamos refazer estes trajetos juntos.
Grande abraço.
Que bela mensagem, Ivan!
Não há nada melhor do que voltarmos ao “mundo mágico das descobertas” da infância.
Obrigado por compartilhar palavras tão cheias de sabedoria.
Abração!
Beleza de narrativa José Walker, parabéns e brindei com um Johnnie Walker a narrativa do amigo.
Obrigado amigo!
Salute!
Oi Zé que bela história. Gosto muito dos seus artigos. Agora me deu até vontade de conhecer a casa da Serra….. Abraços..
Obrigado Cleo.
A casa está de pé até hoje. Um pouco modificada, mas resistiu à sanha imobiliária.
Abração!
Excelente texto Walker. Me fez voltar no tempo à época em que moramos na Palmira e na Angustura.
Abço.
Obrigado Érico.
Bons tempos aqueles, hein?
Belo texto, José Walker! Me lembrei muito dos meus tempos em Tchó-Tchó. Sair da calça curta para calça comprida era uma mudança aguardada pelos meninos, trazia junto uma responsabilidade danada. Um dia comentei com minha filha e ela: Calça curta? Nao era uma bermuda?
Um grande abraço.
Obrigado, Fernando.
Que bom que você se lembrou dos tempos de criança em Teófilo Otoni.
É verdade, naquela época não se falava em bermuda, era calça curta mesmo!
Abração.
Que delícia já pode se dedicar a escrever um livro para nos deleitarmos com sua escrita. Parabéns
Obrigado amigo(a)!
Que belas lembranças, Zé! Como é prazeroso poder falar com tanta poesia de nossa infância! Acho que deveria pensar em compilar tudo num livro. Que acha? Grande abraço! Cristina Schembri
Obrigado pelas palavras de incentivo, Cristina.
De fato, é muito prazeroso falar de nossa infância.
Um forte abraço!
Muito legal esta caminhada rumo ao passado. Q tempo gostoso. Adoro estas histórias de nossa antiga BH. Texto muito prazeroso de ler. Parabéns!
Obrigado Miranda, que bom que você gostou.
Bons tempos aqueles!
Muito bacana seus relatos, parabéns!!
Valeu Hudson.
Obrigado pelo retorno.
Grande Walker!
Seu texto tem a cara e o sabor da nossa bela infância, em sua totalidade…Muito bom para ser SABOREADO C MUITO PRAZER!!!
Obrigado Felício.
Bom que você gostou “da nossa bela infância”.
Continue prestigiando o blog.
Grande abraço!
José Walker, você possui a veia de poeta. Saborear estes momentos da vida é indescritível, nos enche de prazer. Avenida Afonso Pena toda arborizada, andar de bonde, a Guanabara, bom recordar. Infância solta e feliz. Papagaio, bolinha de gude, pelada e bate papo nas esquinas da vida.
Obrigado pelas palavras de incentivo, Juarez.
As “esquinas da vida” estão aí para serem lembradas, não é mesmo?
Walker, adorei. Que você continue com suas inspirações e nos saboreie com o seu olhar poético.
Bacana o que você disse Silvânia. Obrigado!
Gostei muito da sua crônica Zé! A mudança de prédio para casa gera muitas expectativas mesmo, uma sensação de liberdade! Lendo seu texto, fiquei lembrando de como fui feliz nessa casa. Eu nasci em 1973, 9 anos depois da sua chegada e também desfrutei muito dos arredores….. clube ACM, Minas Tênis Clube (Unid. II), Parque das Mangabeiras….. ô lugarzinho bom e tranquilo!!!
Beijos de sua irmã Luciana
É isso aí Luciana. A casa da Serra vai ficar sempre na nossa lembrança.
Se na década de 70 a Serra ainda era um “lugarzinho bom e tranquilo”, imagina na década de 60, quando mudei para lá. Para você ter uma ideia, não havia nem a ACM e muito menos o Minas II ou o Parque das Mangabeiras.
Bjos.
Boas lembranças da juventude….pelo jeito aproveitou bastante…hehe. Parabéns pelo texto. Leve e gostoso de ler!!
Obrigado Maurício.
Aproveitei mesmo. Quando digo que o mundo havia se escancarado diante de mim não é exagero.
José walker,
Adorei esta sua crônica! Lembra-me os velhos tempos de BH, quando a gente podia ir a qualquer lugar e fazer aventuras sem perigos iminentes. Continue esta dua veia de cronista, Aí está a semente para um escritor!
Abraços
Roselys
Velhos e bons tempos, não é mesmo Roselys?
Naquela época a gente fazia tudo a pé. O que não dava pra fazer a pé fazíamos de bonde ou de elétrico e, mais tarde, de ônibus. Carro era luxo de poucos.
Forte abraço!
Zé Walker, o inicio.
Belo título. Gostei!
Oi, primo Walker!
Adorei seu texto. Saboreei suas linhas, aventurei-me nas suas descobertas e viajei em suas memórias de infância e de nossa cidade. Doces tempos inocentes e belos.
Parabéns! Continue me presenteando com suas memórias e caminhadas.
Abraços
Vanessa
Oi prima!
Que bom que você participou junto comigo desta viagem. E saboreou cada instante!
De fato, belos tempos aqueles.
Abração!
José Walker. Sou o Jeferson, seu antigo vizinho, pai do Taiguara. Parabéns pelas caminhadas e pelo blog. Que ótimo que você continua inspirado para escrever. Após as restrições em razão da pandemia, retome as caminhadas e nos conte. Grande abraço.
Satisfação imensa te ver por aqui Jeferson.
Em se tratando de caminhada, inspiração é o que não me falta.
Obrigado pelas palavras de incentivo.
Abração!
Ótimo👏👏👏
Bela história! Bons tempos, os nossos, que podíamos desbravar.
Obrigado Clivea.
Bons tempos, boas recordações!
Zé Walker, primo, acho que essa foi a melhor crônica sua! A mais poética.
Coisa boa de ouvir, primo. Muita gentileza de sua parte.