Coisas que aprendi na rua

Praça da Liberdade, Parque Municipal, Lagoa da Pampulha, Praça Floriano Peixoto, Andradas, Bento Simão, Praça da Assembleia, José do Patrocínio Pontes, Bandeirantes, José Cândido da Silveira, Lagoa Seca, Barragem Santa Lúcia e Parque Municipal são alguns dos locais onde costumo fazer minhas caminhadas em BH. Lagoa da Pampulha – Foto: Carlos Avelin Na página onde caminhar, uma das primeiras que criei aqui no blog, eu apresento informações úteis sobre estes locais, mas existem detalhes de que ainda não falei e não poderia deixar de compartilhar com vocês. Vejam abaixo: Praça da Liberdade: uma das principais atrações turísticas da cidade; bom local para caminhar, mas em certos dias e horários o ritmo da caminhada pode ser prejudicado devido ao grande fluxo de pessoas; Parque Municipal: abriga 280 espécies de árvores, mais de 100 espécies de aves e pequenos animais como marrecos, gansos, micos e esquilos, o que transforma a caminhada por lá em uma verdadeira expedição à natureza; Lagoa da Pampulha: assim como a Praça da Liberdade, é uma das principais atrações turísticas da cidade; uma boa opção para fugir do congestionamento nas imediações da igrejinha é fazer a caminhada do outro lado da lagoa, onde se encontram o Museu de Arte e o Pampulha Iate Clube; Praça Floriano Peixoto: um dos locais onde acontecem apresentações musicais com maior frequência na cidade; nessas ocasiões, devido às pequenas dimensões da praça, é possível caminhar e ouvir música ao mesmo tempo; Avenida dos Andradas: totalmente plana e livre de obstáculos; lá você pode seguir o mesmo ritmo de caminhada do princípio ao fim, sempre olhando pra frente, sem medo de tropeçar; Praça da Assembleia: o ideal é caminhar na parte de cima, para evitar o sobe e desce nas imediações da avenida Olegário Maciel; Avenida José do Patrocínio Pontes: faça sua caminhada na parte plana do circuito, admirando a imponência da Serra do Curral, que em alguns trechos se pode, literalmente, tocar; Avenida Bento Simão: o aspecto curioso desta avenida é que nos domingos uma de suas pistas é fechada ao trânsito de veículos, não por iniciativa da Prefeitura, mas de um vendedor ambulante que faz ponto no local. Estes e outros macetes só se aprendem na rua, não é mesmo? E então, o que você está esperando? Deixe o carro na garagem e saia caminhando pela cidade. Você vai redescobrir porque é tão belo o nosso horizonte!  

É Natal!

Nesta época em que o corre-corre toma conta da cidade, fico pensando como seria bom se ao invés de uma corrida às lojas fizéssemos uma caminhada em direção ao nosso interior. Mas antes de iniciar a caminhada alongaríamos as fibras do coração, livraríamos a mente das preocupações e nos despojaríamos de todo egoísmo, arrogância e intolerância. Sairíamos do Comodismo e seguiríamos pela Trilha da Generosidade e do Bem-querer distribuindo sorrisos e abraços a todos que cruzassem o nosso caminho. Passaríamos pela Via da Sinceridade, transporíamos as barreiras da Indiferença e da Ingratidão e seguiríamos pela Rua da Solidariedade até a Praça da Paz, onde faríamos uma pausa para confraternização. E assim, em paz, aguardaríamos a chegada da Criança que precisamos acordar dentro de nós! 

Cara e coração!

Espero que tenham gostado da nova cara do caminhada.org! A grande novidade é que agora o cabeçalho permite a inclusão de imagens, o que não era possível no tema anterior. E por falar nisso, a imagem que escolhi para inaugurar o cabeçalho é a cara de BH, não é mesmo? Pessoas caminhando na Praça da Liberdade, que considero (e já disse aqui no blog) a mais europeia das praças brasileiras, tendo ao fundo o ipê mais fotografado da cidade e os prédios síntese da praça: Edifício Niemeyer e CCBB. Outro aspecto interessante é a forma de apresentação dos artigos, que antes vinham em coluna única com as imagens de abertura ocupando grande espaço, obrigando o leitor a rolar várias páginas para chegar aonde queria. Agora aparece em destaque apenas o último artigo publicado e logo abaixo, em linha, os quatro anteriores. Só depois é que vem a coluna com alguns dos demais artigos já publicados (10), tudo em ordem cronológica e com imagens menores, ocupando menos espaço. Mas não é só isso! Agora o blog tem um coração também. É que criei uma nova opção de busca na barra do cabeçalho, a página Publicados. Nesta página o leitor visualiza, instantaneamente e por categoria, todos os artigos já publicados até o momento da consulta, com uma breve descrição do conteúdo (clique aqui para acessar a página). Algum comentário? Fique a vontade… E boa caminhada pelo blog! Arte utilizada na abertura do artigo: Sandra Pinheiro

Caminhada Bariatricados 2017

Uma caminhada de pessoas que conseguiram vencer a luta contra a obesidade através da cirurgia bariátrica e querem ganhar massa magra praticando atividade física regularmente. A ideia partiu de um grupo de ex-obesos que querem comemorar o sucesso da cirurgia e ajudar os que estão em fase de tratamento, demonstrando a importância da atividade física no pós-operatório. A caminhada vai acontecer no dia 17/12 no Parque Ecológico da Pampulha aqui em Belo Horizonte e tem o apoio do cirurgião Roberto Cabezas, que enviará sua equipe médica para acompanhar o evento e orientar os participantes e da academia Body Shape, que patrocinou as medalhas. A concentração será na entrada do Parque Ecológico (avenida Otacílio Negrão de Lima, 7111, Pampulha) e a largada está prevista para as 9:00 horas, mas os participantes devem chegar no mínimo 30 minutos antes para a retirada das camisas alusivas ao evento. O percurso de 4 km será feito dentro do Parque Ecológico e o encerramento se dará com a entrega de medalhas e sorteio de brindes. Para quem não sabe, o Parque Ecológico da Pampulha foi inaugurado em 2004 e possui 30 hectares de áreas verdes. Em seu interior encontra-se o interessante Memorial Minas-Japão, inaugurado em 2009 em comemoração ao Centenário da Imigração Japonesa no Brasil. Maiores informações: suelyquartzo@yahoo.com.br

O surpreendente caminho de J.W.

Em agosto de 2015 publiquei o meu primeiro artigo aqui no blog (veja aqui). No artigo eu revelo como, de tanto quebrar a cabeça, acabei encontrando a melhor maneira de fazer a minha atividade física nos dias de semana (nos fins de semana eu já fazia regularmente). É simples: saio do trabalho e caminho cerca de 4.500 metros todos os dias. São dois trechos distintos (entre eles um pequeno trajeto de ônibus). A passos largos e ritmados eu chego em casa em aproximadamente 1 hora. Pois bem, mais de dois anos se passaram e até hoje continuo fazendo este percurso com o mesmo entusiasmo, como se fosse a primeira vez. O curioso é que costumo chegar antes dos meus colegas que voltam de carro. A diferença é que eu exercito corpo e mente, enquanto eles se exasperam diante do trânsito nosso de cada dia, cada vez mais caótico. Querem saber qual é o segredo para manter o pique tanto tempo depois, fazendo o mesmo percurso todos os dias? O segredo está no olhar, no modo de ver o que se passa ao redor. A cerca viva daquele casarão da rua São Domingos do Prata está precisando de uma poda. Toda vez que passo por lá tenho que me desviar dos galhos que invadem a calçada (será que não poderiam ter mais consideração com o pedestre?). A namoradeira do Vale do Jequitinhonha que eu sempre via na sacada de um sobrado um pouco adiante já não está lá (será que ficou desiludida e voltou pra Almenara?). A senhora que eu via todos os dias sentada com seu enorme cão em um dos quarteirões fechados da Praça da Savassi continua marcando presença no mesmo lugar, mas de uns tempos para cá está só (será que seu melhor amigo partiu?). Aquele bar-café-livraria que ficava do outro lado da praça hoje está fechado, mas enquanto funcionou embalou os meus passos com sua música e seu alto astral (será que um dia volta a funcionar?). A árvore que fica nas proximidades da Igreja Presbiteriana na Praça ABC não está florida, mas de um de seus galhos pende uma declaração de amor a BH e um convite aos curiosos (será que as pessoas que passam apressadas por lá perceberam o inusitado da coisa?). Praça ABC (Foto: José Walker) Outras árvores, principalmente as que encontro lá pelos lados do Santa Efigênia, estão cheias de vida nesta época do ano. É que as primeiras chuvas chegaram, e com as chuvas as maritacas e seu incessante matraquear (ou seria maritaquear?). Perceberam? O caminho é o mesmo, mas nunca está o mesmo! E com chuva – desde que São Pedro não esteja de muito mau humor lá em cima – o caminho pode estar ainda mais surpreendente. Foto de abertura: Lude G. B. (J.W. e seu filho Ricardo caminhando no Central Park em dia de chuva)

A calçada idheal

Depois de ler o título acima, você deve estar se perguntando por que grafei ideal com “h”, não é mesmo? Resolvi fazê-lo depois que li o artigo “Uma calçada pra chamar de sua” publicado recentemente pela jornalista Maria Zulmira de Souza no Conexão Planeta. Vejam o que ela diz: “Estou convencida de que a qualidade das calçadas deve fazer parte do IDH – Índice de Desenvolvimento Humano. Penso nisso todas as vezes que saio para caminhar pelo bairro onde moro, a Lapa, na zona Oeste de São Paulo”. “Encontrar alguns metros de calçada onde você pode caminhar sem ter medo de tropeçar, cair no buraco ou ter que se contorcer para ultrapassar os obstáculos é uma raridade”, afirma a jornalista. Maria Zulmira se refere às calçadas paulistanas, mas poderia estar falando das calçadas belo-horizontinas ou das calçadas de qualquer outra grande cidade brasileira. Não é a primeira vez que alguém associa a qualidade das calçadas ao IDH. Esta associação, que para alguns pode parecer estranha, para mim faz todo o sentido. Procure observar as calçadas de sua cidade e compare com as calçadas de outras cidades brasileiras. Você verá que, salvo raras exceções, a situação não é muito diferente: falta de padronização, buracos, desníveis, obstáculos por toda parte. Agora vejam a foto abaixo, que mostra Santiago, uma das cidades mais caminháveis que conheço. Depois voltem à foto de abertura, onde aparece uma das ruas do incrível bairro El Golf, na mesma Santiago, e tirem suas próprias conclusões. Avenida Los Leones em Santiago, Chile (Foto: Lude G.B.) Sabem por que a diferença? Porque o Chile investiu pesado em educação nos últimos 30 anos e educação, ao meu ver, é o componente mais representativo do IDH. Tanto que o Chile ostenta hoje o título de país mais desenvolvido da América Latina. Portanto, se quisermos sair da incômoda situação em que nos encontramos, temos que seguir o mesmo caminho. Temos que começar agora, mesmo sabendo que só colheremos os frutos dentro de algumas décadas. Quem sabe Belo Horizonte, que guarda certas semelhanças com Santiago, não dá o exemplo e inicia agora uma revolução, priorizando a educação entre suas metas de governo? Aliás, educação é a base de tudo, não é mesmo? Foto de abertura: Lude G.B.

A hora e a vez dos pés

Outro dia, quando buscava inspiração para escrever este artigo, me deparei com um texto que foi um verdadeiro achado. O texto é do professor Antônio de Oliveira e foi publicado por Tomé Ferreira no site Duniverso sob o título “Exaltação aos Pés” (veja aqui o texto completo). Você sabia, por exemplo, que já no Antigo Testamento o profeta Isaías exaltava ”os pés do caminheiro…” e que “o evangelista Lucas repete, só ele, 88 vezes o verbo caminhar, dentre as 150 vezes, ao todo, no Novo Testamento”? Pois bem, estas são apenas algumas das curiosidades que encontrei no texto de Antônio de Oliveira. E vieram em boa hora! Há muito tempo que eu queria falar sobre estes fieis e incansáveis parceiros de caminhada. Afinal, o que seria do caminhante sem os pés? Os meus, por exemplo, são do tipo chato ou plano, como dizem os médicos, mas nem por isso me deixam na mão (embora agradeçam quando uso palmilhas). Pisam para dentro e não se incomodam quando os forço a uma abertura “dez p’ras duas” (mas tenho que ficar atento, pois os danadinhos insistem sempre em voltar para a posição habitual). Nunca haviam recebido maior atenção de minha parte até que foram vítimas do tal esporão (hoje recebem tratamento diferenciado: massagens e alguns exercícios que faço antes de me levantar). Mas agora, falando de um modo geral, vocês já repararam que existe pé de tudo que é jeito? Pé de moleque, pé de atleta, pé de boi, pé de chinelo, pé de valsa, pé disso, pé daquilo. Que os pés estão na boca do povo? Fugir é dar no pé, acelerar o carro é dar com o pé na tábua, falar baixo é falar ao pé do ouvido, teimoso é quem finca o pé, bom entendedor é quem entende ao pé da letra, em certas situações é bom ficar com o pé atrás. E tem mais! Se dá pé pode entrar que é raso, em pé de guerra estão norte-americanos e norte-coreanos, fulano encheu o pé e fez um golaço, sicrano nunca vai chegar aos pés de beltrano, para jurar de pés juntos há que ter certeza, para decidir é preciso tomar pé da situação, e por aí vai. E agora, se me permitem, vou dar a minha caminhada de hoje. Meus pés já estão coçando!

BH tem cura!

Quem passou pela rua Sapucaí há alguns dias atrás com certeza notou algo diferente por lá. Sentadas em cadeiras de praia junto à calçada ou na amurada que dá para a Praça da Estação, várias pessoas observavam o skyline belo-horizontino ou simplesmente curtiam o clima de descontração que tomou conta do local. O skyline belo-horizontino visto da rua Sapucaí – Foto do autor O foco eram as fachadas já gastas de alguns prédios que aos poucos iam ganhando novas cores, nova vida, graças a alguns muralistas, que dependurados a dezenas de metros de altura se desdobravam para mostrar o seu trabalho. Enquanto os belo-horizontinos Priscila Amoni e Thiago Mazza retratavam a mulher negra e a eterna luta entre galo e raposa, respectivamente, e a dupla cearense Robézio Marcs e Tereza Dequinta mostrava “o surrealismo em figuras fantásticas”, a espanhola Marina Capdevilla homenageava com suas alegorias o carnaval brasileiro. O surrealismo dos cearenses Robézio Marcs e Tereza Dequinta – Foto Jair Amaral / Estado de Minas DA Press Era o CURA – Circuito Urbano de Arte, que movimentou a cidade no período de 26/07 a 06/08 e no domingo (06/08) fechou a Sapucaí para a festa de encerramento, com a presença do pessoal ligado ao projeto, inclusive os muralistas participantes, e da população em geral. O evento veio mostrar que a rua Sapucaí, que já se tornou referência em gastronomia e arte alternativa, é também um local privilegiado para se observar a cidade, um mirante natural que precisa ser melhor explorado. E para atrair o público, volto a insistir, é preciso impedir o trânsito de veículos no local e transformar a rua Sapucaí em área de lazer (veja aqui o artigo que escrevi sobre o assunto). Sei que muita gente irá alegar que o trânsito vai piorar, que a rua é um importante corredor de tráfego, etc., etc. Eu, particularmente, acho que está passando da hora de deixarmos de lado os automóveis e priorizarmos o pedestre, o que já fazem outras grandes cidades mundo afora, como Madri, por exemplo, de que já falei aqui. Uma coisa é certa: o Circuito veio para ficar e a Sapucaí, que durante muito tempo foi considerada rua marginal, veio provar que nada é irremediável. O que quero dizer com isso é que BH tem CURA (e a cura virá através do olhar)!  Imagem de abertura: divulgação Projeto CURA

Pampulha, um Patrimônio ameaçado!

Como todos sabem, em julho do ano passado o Conjunto Moderno da Pampulha foi reconhecido pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade. A decisão foi tomada em Istambul, na Turquia, em meio a um clima tenso, logo após a tentativa de golpe para depor o Presidente Recep Tayyip Erdogan. Foi, portanto, uma decisão histórica e, porque não dizer, heroica! Só que o título foi concedido mediante uma condição: a demolição do anexo do Iate Tênis Clube, o puxadinho que avançou sobre o espelho d’água, descaracterizando o projeto de Niemeyer e prejudicando a visibilidade do conjunto arquitetônico da Pampulha. Vista aérea do Iate Tênis Clube mostrando ao fundo o prédio em forma de cunha projetado por Niemeyer e o “puxadinho” com suas quadras e piscinas E como andam as negociações para a demolição? Bem, foi esta a pergunta que fiz há um mês à Belotur, ao Ministério Público, ao IEPHA e à diretoria do clube. A Belotur passou a bola para a Fundação Municipal de Cultura, que informou apenas que “as negociações estão em andamento entre a diretoria do clube e a Prefeitura de Belo Horizonte, com intermediação do Ministério Público de Minas Gerais”. O Ministério Público encaminhou a questão à 15ª Promotoria de Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e Cultural e à 16ª Promotoria de Defesa de Habitação e Urbanismo, que ainda não se manifestaram. Os demais destinatários sequer responderam à consulta. A situação é preocupante! O prazo estabelecido pela UNESCO para a demolição do anexo é de 3 anos após a obtenção do título, que ocorreu em 17 de julho de 2016. Portanto, já se passou um ano e até agora nada! As últimas notícias que temos datam do início de 2016. Até então, nem a Prefeitura nem o Clube haviam apresentado qualquer documento que autorizasse a construção do anexo. Segundo os promotores de Justiça que trabalhavam no caso à época, tudo indica que possa ter havido “corresponsabilidade da Prefeitura, por omissão no dever de fiscalizar as obras, e do Iate, por ter construído sem autorização municipal…”. Tudo é possível. O que não é possível é não sermos informados sobre o que está acontecendo. Se estão em curso as negociações, queremos saber o que já foi apurado e o que está sendo feito para se resolver o impasse. Uma coisa é certa: a demolição tem que acontecer, sob pena de perdermos o título tão brilhantemente conquistado! Vamos fazer um movimento nas redes sociais em prol da demolição, divulgar os dias que faltam para o término do prazo dado pela UNESCO, cobrar maior transparência nas negociações. O prazo está correndo e quanto menor o prazo, maior o custo da obra! Foto de abertura e no corpo do artigo: wikimapia

Caminhando com os Beatles

Você sabe o que se comemora no dia 8 de agosto? É o Dia Mundial do Pedestre. Foi neste dia que os Beatles foram fotografados atravessando a Abbey Road em Londres e viraram capa de um dos discos mais conhecidos da música pop. Legal né? Ninguém melhor que os quatro rapazes de Liverpool para nos lembrar desse dia tão importante. Afinal, somos todos pedestres! Aqui no Brasil o SampaPé está organizando a Semana do Caminhar. Os eventos acontecerão entre os dias 7 e 13 de agosto e o objetivo é “chamar a atenção sobre a importância do caminhar nas cidades como forma de deslocamento e todos os seus benefícios”. Segundo os organizadores, que estão sediados em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasilia, Curitiba, Recife, Belém e Juazeiro do Norte (acreditem!) já aderiram. Que tal instituirmos a Semana do Caminhar – BH, promovendo ações no sentido de valorizar o caminhar como meio de transporte aqui em Belo Horizonte? Uma maneira simples de participar é deixar o carro em casa e ir ou voltar a pé do trabalho. Se não dá para fazer todo o percurso a pé, combine a caminhada com outros meios de transporte. Pode ser o transporte público, a bicicleta ou até mesmo a carona. E se não dá para caminhar todos os dias da Semana, escolha um único dia e faça a experiência. Neste caso, sugiro o dia 8 de agosto. Leve um fone de ouvido, coloque músicas dos Beatles para comemorar a data e observe o que está à sua volta. Preste atenção nos detalhes, nas fachadas dos prédios e casas, nas calçadas, nas praças e jardins, sinta o prazer de uma boa caminhada. E não se esqueça de publicar suas fotos ou vídeos nas redes sociais (importante: diga que está participando da Semana do Caminhar – BH). Depois faça seus comentários aqui no caminhada.org, contando pra gente como foi a experiência. Estamos combinados? Então, convide os amigos, programem-se, e boa caminhada. Não precisa sair descalço como o Paul. Pode sair de tênis mesmo, como o John!