Avenida José do Patrocínio Pontes

A avenida José do Patrocínio Pontes está encravada aos pés da Serra do Curral, no bairro Mangabeiras, região sul de Belo Horizonte, e serve de acesso a dois importantes parques: o Parque das Mangabeiras e o Parque Serra do Curral. De um dos lados da avenida está a Serra do Curral, símbolo da cidade, e do outro, belas mansões. É um local bastante agradável para a prática de caminhadas. A pista é identificada pela cor verde pintada no asfalto. Tem 840 metros de comprimento em circuito fechado e 1,5 metros de largura, sendo utilizada tanto por caminhantes quanto por praticantes de corrida. Foi implantada ao longo do canteiro central da avenida, sendo plana em parte do circuito e ligeiramente acidentada no restante. Facilidades: – Há ponto de venda de água de coco e água mineral; – O local é servido por linha de ônibus (4103). Pontos de atenção: – O local deve ser evitado à noite; – O local deve ser evitado em horários de sol a pique;

Praça JK

A praça JK está localizada na região sul de Belo Horizonte, encaixada entre os bairros Sion, Anchieta e Mangabeiras, tendo ao fundo Serra do Curral, símbolo de Belo Horizonte. É um dos locais mais agradáveis da cidade para a prática de caminhada. O local é plano e arborizado, com jardins bem conservados. A pista externa é de cimento e encontra-se em boas condições. Tem 750 metros de comprimento em circuito fechado e 2 metros de largura útil, e pode ser utilizada tanto por caminhantes quanto por praticantes de corrida. Pode-se caminhar também pelas trilhas que circundam os jardins. Facilidades: – Há equipamentos públicos para a prática de exercícios físicos; – Há bebedouros públicos no local; – Há ponto de venda de água de coco no local. Pontos de atenção: – O local deve ser evitado à noite. Foto de abertura: Divulgação/Guiapermanente

Praça Floriano Peixoto

A praça Floriano Peixoto está localizada na região leste de Belo Horizonte, no bairro Santa Efigênia, próximo à área hospitalar. É um bom local para a prática de caminhada, embora parte do terreno seja ligeiramente acidentado. O local é arborizado, com jardins bem conservados. A pista externa é de cimento e encontra-se em boas condições. Tem 500 metros de comprimento em circuito fechado e largura variável, sendo utilizada tanto por caminhantes quanto por praticantes de corrida. Pode-se caminhar também pelas trilhas que circundam os jardins. Facilidades: – Diversas linhas de ônibus circulam pelo local; – Há pontos de táxi nas proximidades; – Há equipamentos públicos para a prática de exercícios físicos; – Proximidade de comércio e serviços. Pontos de atenção: – Há trânsito de veículos no entorno da praça; – Verificar a existência de eventos. Foto de abertura: Leonardo Mattos

Avenida dos Andradas

A pista da avenida dos Andradas está localizada às margens do ribeirão Arrudas e abrange os bairros de Santa Efigênia e Santa Tereza, que ficam na zona leste de Belo Horizonte. O local é plano e parcialmente arborizado. A pista é asfaltada e encontra-se em boas condições. Tem 1900 metros de comprimento e 7 metros de largura, sendo utilizada tanto por caminhantes quanto por praticantes de corrida. Há também uma pista exclusiva para bicicletas. É um dos melhores locais da cidade para caminhar em ritmo acelerado. A topografia é favorável e a largura da pista favorece o desenvolvimento da atividade. Facilidades: – Há equipamentos públicos para a prática de exercícios físicos; – Há pontos de venda de água de coco e água mineral; – O local é servido pelo metrô (estações Santa Efigênia e Santa Tereza). Pontos de atenção: – O local deve ser evitado à noite; – O local deve ser evitado em horários de sol a pique.

Praça da Liberdade

A Praça da Liberdade é um dos melhores locais para a prática de caminhada em Belo Horizonte. Situada na confluência do Centro com os bairros Lourdes e Funcionários, é um dos principais cartões postais da cidade. No seu entorno estão algumas das principais atrações de Belo Horizonte como o Palácio da Liberdade, sede do governo estadual, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), o Memorial Minas Gerais Vale e o MM Gerdau Museu das Minas e do Metal, além dos prédios da Biblioteca Pública e do Edifício Niemeyer, ambos projetados pelo famoso arquiteto. O local é plano e arborizado, com jardins bem conservados. A pista externa é de cimento e encontra-se em boas condições. Tem 570 metros de comprimento em circuito fechado e pouco mais de 2 metros de largura útil, sendo utilizada tanto por caminhantes quanto por praticantes de corrida. Pode-se caminhar também na alameda central e nas diversas trilhas que circundam os jardins. Facilidades: – Há bebedouros públicos; – Diversas linhas de ônibus circulam pelo local; – Há pontos de táxi nas proximidades; – Proximidade de hotéis, comércio e serviços. Pontos de atenção: – Há trânsito de veículos nas proximidades; – Verificar a existência de eventos. Foto de abertura: Lude G.B.

Parque Municipal

O Parque Municipal está localizado bem no centro de Belo Horizonte. Apesar de não ter uma pista de caminhada definida, o local é muito agradável, o que o torna um dos preferidos dos belo-horizontinos. Dentro do Parque funcionam o Palácio das Artes, que abriga o Centro de Artesanato Mineiro e o Teatro Francisco Nunes. Nas proximidades estão outras atrações turísticas de BH como a Praça da Estação, a Serraria Souza Pinto, as Igrejas da Boa Viagem e de São José e a rua da Bahia, com seus prédios históricos. O ideal é caminhar aleatoriamente pelo parque, explorando sua beleza. As pistas principais são asfaltadas e encontram-se em boas condições. Há também trilhas cimentadas e trilhas em terreno natural. A topografia alterna trechos planos e ligeiramente acidentados. O local é totalmente arborizado, com belos jardins e lagos artificiais. Facilidades: – Há equipamentos públicos para a prática de exercícios físicos; – Há bebedouros e sanitários públicos no local; – Há pontos de venda de água de coco e água mineral; – O local é servido pelo metrô (estação Central) e por várias linhas de ônibus; – Não há trânsito de veículos no Parque; – Há um ponto de informações turísticas junto ao Parque (Av. Afonso Pena com rua da Bahia). Pontos de atenção: – O Parque funciona de terça a domingo de 6:00 às 18:00 horas.

Até pegar o jeito…

Eu era muito pequeno, mas ainda me lembro do tempo em que pegava o bonde na rua Caetés para ir à missa no bairro Floresta com meus pais. Do tempo em que as árvores cobriam a Afonso Pena… Dos bons tempos em que o divertimento da garotada eram as gangorras e escorregadores, a roda gigante e os brinquedos do Parque Municipal. Linha nº 4, uma das primeiras linhas de bonde de Belo Horizonte (crédito: Google imagens) Dos antigos carnavais dos blocos caricatos: Bocas Brancas da Floresta, Domésticas de Lourdes, Imigrantes da Abissínia, Leões da Lagoinha, Cacarecos do Santa Efigênia, Aflitos do Anchieta, Demônios do Calafate e por aí afora. Saudade! “Bocas Brancas da Floresta” em um dos carnavais de antigamente (Crédito: Jornal da Floresta) Sou do tempo em que a cidade era pequena e quase tudo se fazia a pé ou de ônibus. E a pé ou de ônibus fiz o ginásio no Estadual da Serra, o científico no Estadual Central e a o curso de engenharia na UFMG. Não sei se naquela época eu já tinha noção da importância de praticar exercícios físicos ou se era por economia mesmo, mas o fato é que caminhava bastante. E como nunca gostei de correr ou de fazer academia, continuo caminhando até hoje, aos 61 anos de idade. É uma opção de vida. Deixo o carro em casa e faço a minha caminhada diária, ciente de que estou contribuindo com o trânsito, ajudando a preservar o meio ambiente e, de quebra, cuidando da saúde. Mas até pegar o jeito não foi fácil! Houve época em que eu me levantava cedo e caminhava antes de ir para o trabalho. Durou pouco tempo, pois além de madrugar eu acabava pegando o ônibus no pior horário e já começava o dia estressado. Também experimentei caminhar à noite, depois de voltar pra casa após o trabalho, mas não deu certo. Sempre havia algo a fazer antes da caminhada e eu acabava desistindo. Depois experimentei diversas formas de incluir a caminhada nos meus deslocamentos de ida para o trabalho e de volta para casa. Já fui a pé e voltei de ônibus, já fui de ônibus e voltei a pé. Também não deu certo. Houve época em que eu saia do trabalho, descia a pé até as imediações da Praça da Liberdade e tomava o ônibus na João Pinheiro. Ou seguia Getúlio Vargas até a esquina de Ouro, onde tomava outro ônibus. Em ambos os casos eu esperava muito tempo no ponto e ainda pegava ônibus lotado. Além de chegar tarde em casa, eu chegava moído. Ônibus de Belo Horizonte em horário de pico (crédito: Google imagens) Agora peguei o jeito! Saio do trabalho, sigo Getúlio Vargas até Afonso Pena e na sequência pego Ceará, Brasil e Maranhão até chegar ao “Hospital Militar-1”, ponto de parada de ônibus na Contorno. Dali eu tomo o “Circular” em direção ao bairro Floresta e ainda caminho 800 metros até o prédio onde moro. No total são 4.500 metros de caminhada a passos largos e em ritmo acelerado. E porque fiz esta escolha? Porque passo pela Savassi, uma das regiões mais agradáveis da cidade e caminho quase todo o tempo em terreno plano. E também porque descobri que o “Hospital Militar-1” é um ponto de parada estratégico em relação ao metrô: lá os ônibus chegam lotados e se esvaziam rapidamente. Mas se eu morasse no Eldorado ou em Venda Nova, por exemplo, faria o mesmo trajeto a pé e pegaria o metrô na Estação Santa Efigênia, que fica logo atrás do Hospital Militar. E você, já pensou em deixar o carro ou a moto na garagem e fazer uma experiência deste tipo? Se ainda não pensou, considere a possibilidade. Talvez você tenha que fazer algumas tentativas, mas não desista. Até pegar o jeito…