Pra descer todo santo ajuda: começo na Savassi e termino no Parque Municipal. Foi o que pensei quando me propus fazer a pé o Circuito Literário de Belo Horizonte*.
Era sábado. Manhã de sábado. Desci do 8102 na última parada da avenida Cristóvão Colombo, segui até a rua Fernandes Tourinho e dali até o quarteirão fechado da rua Pernambuco, onde iniciei a minha jornada.
Em frente ao prédio onde morou, livro aberto entre as mãos, a poetisa Henriqueta Lisboa parece refletir sobre algo transcendental, a própria poesia talvez. Primeira mulher a ocupar um assento na Academia Mineira de Letras, Henriqueta apresenta-se de óculos, saia na altura dos joelhos, blusa de manga comprida sem decote e salto alto: acadêmica.

Logo abaixo, no quarteirão fechado da rua Antônio de Albuquerque, um dos expoentes da chamada literatura pop: Roberto Drummond. De tênis, calça com as barras dobradas e camisa de mangas compridas arregaçadas até quase os cotovelos, o autor de Hilda Furacão passeia pelo território que nos anos 70-80 era a extensão de sua casa, a Praça da Savassi.

Savassi. De lá até a Praça da Liberdade é um pulo, todo mundo sabe. E foi. Desci a avenida Cristóvão Colombo, passei em frente ao Palácio e num instante cheguei à Biblioteca Pública, onde se encontram os velhos amigos Fernando Sabino, Otto Lara Resende, Hélio Pelegrino e Paulo Mendes Campos.

Absortos, os quatro amigos sequer percebem a aproximação do confrade Murilo Rubião, que vem caminhando pelo jardim defronte e traz consigo o Suplemento Literário do Minas Gerais. Conseguirá o recém-chegado, com o prestigioso folhetim, despertar a curiosidade dos amigos?

Não sei. O que sei é que já estava atrasado para o encontro seguinte e tive que apertar o passo. Desci a avenida João Pinheiro, passei pela Praça Afonso Arinos e cheguei à esquina das ruas Goiás e Bahia, onde me aguardavam o poeta Carlos Drummond de Andrade e o memorialista Pedro Nava.

Drummond, semblante carregado, pensa talvez em pedras no meio do caminho. Nava, mais descontraído: vê, Carlos, ali adiante a rua da Bahia? Acaso te lembras dos anos 1920, quando costumávamos virar as noites puxando angústia no Bar do Ponto ou no Trianon?
Imaginação minha, é claro. Só agora, observando a foto, é que me vieram à mente o poema do Drummond e as aventuras da dupla na velha rua da Bahia. Naquele sábado, eu mal tive tempo de conversar com os dois grandes escritores. O meu pensamento estava voltado para as mais recentes integrantes do Circuito, as escritoras Carolina Maria de Jesus e Lélia de Almeida Gonzalez.
Encontrei-as em frente ao Teatro Francisco Nunes, no Parque Municipal. Carolina, de vestido longo e turbante à cabeça, parece se preparar para a leitura de um dos trechos do livro que tem às mãos. Lélia, mais a vontade, quase esboça um sorriso.

Três mulheres, nove homens, um circuito literário. Eu disse nove homens, mas se você se deu ao trabalho de contar e verificou que são oito, saiba que o erro é proposital. Não me conformo com a ausência do João, aquele que revelou ao mundo o sertão das gerais e a cada um de nós a verdadeira alma do sertanejo.
Mas ainda está em tempo. Basta que encomendem uma escultura em sua homenagem e a coloquem na esquina das ruas Congonhas e Leopoldina no Santo Antônio. E junto da escultura uma placa com os dizeres aqui morou o grande escritor João Guimarães Rosa.
Aí sim, teremos um circuito perfeito.
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* O Circuito Literário de Belo Horizonte, uma iniciativa da Prefeitura, tem por objetivo divulgar os locais onde se encontram as esculturas de importantes escritores mineiros, todas elas assinadas pelo artista Leo Santana.
Foto de abertura: casa onde morou o escritor João Guimarães Rosa no bairro Santo Antônio em Belo Horizonte.
Respostas de 121
Parabéns José Walker!
Maravilhosa descrição da caminhada pelo circuito literário. Desta forma, ficou muito agradável a caminhada, fico imaginando se não estivesse com pressa. Vou enviar para Veramaria que morou perto do sobrado do Guima, na Rua Leopoldina com Congonhas.
Grande abraço
Obrigado, Franco.
Sim, foi uma caminhada muito agradável. Literalmente!
Enche meu coração de alegria voltar a um texto seu, Ze!
Ainda mais se referindo a mestres da literatura.
Amei!
Muito obrigado, Silvana.
Bom demais ter a sua companhia por aqui.
Show! Que maravilha passear com você JW nessa manhã que ficou e ficará registrada em minha memória para sempre! Você tem uma forma de escrever que nos faz curtir o trajeto com muita atenção e alegria! Continue assim! Parabéns! Bjos no seu coração ❤️ com muito carinho!
Muito obrigado, Flávia.
Que bom que você gostou do passeio.
Valeu demais!!
José Walker, Parabéns!!! Muito curioso e agradável esse passeio .
Vou conseguir um tempo para também fazer essa caminhada. Valeu !!!
Obrigado, Cláudio.
Assim que fizer a caminhada, compartilhe conosco as suas impressões.
Maravilhosa caminhada…. Ungida pelas imagens saudosas da riqueza cultural das Minas Gerais….. adorei a viagem!
Que bom que você gostou, Fádua.
Muito bom ter a sua companhia nesta viagem.
Caro José Walker,
Gostei imensamente do seu último passeio; quem sabe não me animo também a fazer este circuito? Afinal, tenho sentimento especial pela literatura, principalmente pelos escritores mineiros. Concordo com você de que o nosso grande João Guimarães Rosa tem de ser homenageado também, pois escreveu uma das obras primas da literatura brasileira e mundial.
Um grande abraço,
Roselys Castilho
Cara Roselys,
Que bom que você gostou do passeio e se dispôs a fazer o trajeto. Eu também tenho enorme apreço pelos escritores mineiros e fazer o trajeto foi uma espécie de tributo que prestei a eles. Quem sabe de uma próxima vez poderei estender o tributo ao grande Guimarães Rosa.
Forte abraço!
Gostei muito legal demais vc esta de parabéns
Obrigado, primo.
Até a próxima!
José Walker,
Muito bacana esta caminhada cultural com você!
Interessante conhecer a história das pessoas homenageadas em estatuas de bronze.
Abraços
Valeu, Cristiano!
Obrigado pela companhia.
José: Fiz uma bela caminhada sem sair de casa. Aguardo a próxima.
Que bom, Eduardo.
Muito feliz com a sua companhia.
Ola Amigo,
Excelente texto que retrata nossa cidade.
Abraços
Obrigado, amigo José Marry.
Grande abraço!
Que bom caminhar de novo com você, ZRW! Estava saudoso. Muito divertida e interessante essa jornada cultural. Parabéns!
E uma curiosidade: no primeiro prédio em que morei depois de casado, fui vizinho do Murilo Rubião. Hoje há uma placa alusiva na frente. Rua Trifana, 529, bem pertinho da nossa Rua Serranos.
Abraço.
Muito obrigado, José. Eu também estava sentindo a falta desse bate-papo com os amigos.
Não sabia que o Rubião havia sido seu vizinho na rua Trifana, “bem pertinho da nossa rua Serranos”. Falar nisso, gostei do “nossa rua Serranos”, quintal das nossas casas de outrora.
Abração!
Caro José Walker, mais uma das suas caminhadas extraordinárias pela nossa linda BH e nossos ilustres de bronze, forte abraço
Obrigado, Nilson.
Sempre um prazer falar com você.
Olha, já vi a maioria das esculturas, mas nunca parei para saber a história dessas pessoas ali homenageadas.
Obrigado por compartilhar seus conhecimentos sobre tão nobres escritores.
Sobre Guimarães Rosa, suas obras e rica história fazem jus a sua lembrança.
Um grande abraço JW.
Pois é. Essa turma tem muita história pra contar. As que contei aqui são apenas algumas delas. As outras, só lendo…
Grande abraço!
Pra quem tem 30 anos longe de BH, é bom relembrar o que há de bom na cidade.
Isso mesmo, Manuel. BH é inesquecível.
Oi Zé. Gostei de te acompanhar nesta caminhada e fiquei encantada com a sua descrição desses poetas ,muitas vezes esquecidos pelas pessoas que transitam pelas ruas de Bh. Apenas notei a falta do compositor mineiro Pacífico Mascarenhas na rua da Bahia, em frente ao Minas Tênis , que pode tb ser considerado um “escritor” Parabéns pela iniciativa de “fundo literário “ que nos faz reviver a vida desses grandes mineiros . Um abraço.
Obrigado pelo carinho, Lu.
Bom te ver por aqui. Não citei o “escritor” Pacífico Mascarenhas, por quem tenho grande admiração, porque ele não faz parte do Circuito Literário. Fica a sugestão para a Prefeitura: que tal um circuito da Música de Minas?
Muito bom Zé Walker! Bom que tenha voltado às caminhadas, buscando descobrir os tesouros recônditos de nossa cidade. As esculturas dos escritores estavam “escondidas” em praças e locais públicos, até que você veio contar-nos sobre o Circuito Literário de Belo Horizonte! Grande narrativa!
Que venham mais caminhadas culturais! Grande abraço!!
Caro amigo Alberto,
Obrigado pelas palavras de incentivo. A ideia é esta mesmo, estimular as pessoas a caminhar e descobrir os tesouros “escondidos” em nossas ruas.
Grande abraço!
Olá! Como sempre é muito gratificante ler os seus textos, excelente circuito ! Grande abraço!
Olá, Glória.
Gratificante é contar com a acolhida de amigos como você.
Grande abraço!
Excelente, Walker!!! Já repassei para diversos Grupos. Forte Abraço.
Valeu, Mansur.
Muito obrigado por divulgar. BH agradece!
Forte abraço!
Ótima dica… vou seguir seus passos e fazer este circuito também.
Obrigada pela inspiração 🙂
Ah, e concordo com você.
Falta o gigante João Guimarães Rosa!
Obrigado pela participação, Lana.
Que bom que você gostou da dica e se dispõe a fazer o circuito.
Bom proveito!
Ótimo texto, viajei junto com você!
Bom te ver por aqui, André. Melhor ainda é saber que empreendemos juntos essa viagem.
Abração!
Sensacional, Zé Walker!
Para mim que estou fora de BH, uma enorme e emocionante caminhada , pelo meu desconhecimento do circuito, onde podemos nos encontrar com tanta gente famosa!
Linda iniciativa da PMBH.
Obrigado por me fazer conhecedor de tudo isso!
Abraço.
Muito obrigado amigo Bastos.
Bom saber que você e outros leitores do blog que moram fora de BH vêm curtindo as minhas publicações. Sinto-me gratificado.
Um grande abraço!
Amei a caminhada interagindo com o bronze, melhor dizendo, com a alma dos ilustres.
Nada a acrescentar. Parabéns pelo texto.
Muito obrigado, amigo Valentino.
Grande abraço!
Perfeito circuito JW e nos mínimos detalhes das descrições das estátuas que, por muitas vezes, passam desapercebidas por nós.
Obrigado, Leo.
Que bom que você gostou.
Até a próxima!
Grande José Walker. Ótima crônica, pra variar!!! Parabéns
Caro Hermont,
Muito obrigado!
Parabéns!
Que texto maravilhoso!
Sua caminhanha pelo circuito literario de Bh nos faz parar e prestar mais atenção nestas estátuas que tem histórias muito significativas, que no corre corre do dia a dia as vezes passam despercebidas. Adorei conhecer a historia de cada uma delas! Texto perfeito!
Abraço e obrigada por compartilhar
Muito obrigado, Lili.
Bom demais te ver por aqui.
Abração!
Meu caro e dileto amigo José Walker,
É com imenso prazer que recebi, após um grande interstício, este texto primoroso sobre sua caminhada pelo Circuito Literário de BH. Confesso que não esperava esse roteiro tão intrigante.. Apesar de conhecer algumas das estátuas visitadas por você, não conhecia a maioria das histórias a elas relacionadas . Adorei!!! Parabéns pela escolha do roteiro!! E, concordo com você, falta uma estátua em homenagem a Guimarães Rosa, um dos maiores escritores brasileiros. Vamos fazer uma campanha para instalá-la na frente da casa onde ele morou, no bairro Santo Antônio. Um grande abraço
Caro amigo Bretas,
O prazer é meu. Seus comentários são sempre muito bem-vindos e pertinentes.
Que bom que através do texto você passou a conhecer melhor as histórias dos nossos escritores. Só falta a do Rosa.
Vamos divulgar.
Belo trabalho JW…Sua volta sera sempre muito bem vinda.
J. Erico
Obrigado, amigo J. Érico.
Bom te ver por aqui.
Forte abraço!
Bom dia, J. Walker. Estava sumido das caminhadas, mas voltou em grande estilo. Ao ler os comentários, me deparei com um texto do Rodrigo Flecha Ferreira Alves, meu ex-vizinho da Rua Tome de Souza. Eu tomei a liberdade e respondi a ele, mas acho que o comentário vai acabar ficando por aqui mesmo, e talvez ele leia depois.
Bem, com relação à caminhada, eu conhecia as estátuas da Praça da Savassi e da Biblioteca pública, as demais não tinha conhecimento. Alguns locais, a gente passa de carro, e só numa caminhada consegue parar e admirar as esculturas. A casa do Guimarães Rosa foi restaurada pelo pessoal do prédio construído nos mesmos lotes, e está um brinco, apesar de estar sem utilidade nenhuma, bem como as antigas casas da Rua Congonhas. Finalizando, para identificar melhor a antiga casa do Guimarães Rosa, é só dizer que era onde funcionou o Bar do Lulu e mais recentemente o Botequim Santo Antônio. Abraço .
Caro Rubinho,
Vou tentar um contato com o Rodrigo e transmitir a ele o seu recado.
No mais, obrigado pela atenção de sempre e pelas informações sobre a casa onde o Rosa morou.
Abraço!
Agradabilíssima a caminhada que você proporcionou aos leitores! Para produzir isso há de ter um bons preparos físico e intelectual, além de presença de espírito, todos estes devida e intrinsecamente apresentados, com vigor! Sendo assim, isso me remete à pergunta seguinte e pertinente, qual seja: qual será seu próximo passo? Antecipo o já devido esclarecimento, não há trocadilho! Apenas um real, justificado e fraterno incentivo… Deixo-lhe um abraço!
Caro amigo Eduardo,
Muito obrigado pelas palavras de carinho e incentivo.
O próximo passo? Ainda não sei. Tenho algumas ideias em mente, mas é preciso pôr os pés no chão e avaliar qual delas pode ser traduzida em palavras.
Grande abraço!
José Walker voltou às trilhas quase perfeitas, andava sumido… Belo circuito literário. Essa é pequena mas significativa para BH. Aconselho tomar mais umas doses do JW e seguir adiante até Cordisburgo pra encontrar o Rosa e seus companheiros de viagem pelo Sertão. Obra também do artista plástico Leo Santana, meu vizinho muito tempo em Macacos, agora parece morar em BH, aí perto das suas grandes esculturas quase vivas que nos fazem peregrinar pelo território literário mineiro… Abraço e avante no Caminho!…
Caro Aníbal,
Você tem razão, a trilha é pequena mas significativa para BH.
Quanto a Cordisburgo, a terra natal do Rosa, tenho passado algumas vezes por lá e não me canso de admirar aquele grupo de destemidos cavaleiros em viagem pelo sertão. Só não sabia que era obra do seu ex-vizinho Leo Santana.
Quem sabe, através de você, ele faça chegar à Prefeitura de BH o nosso apelo e em breve o João possa fazer parte do Circuito Literário da cidade.
Abração!
Ei José Walker!
Estamos felizes por voltar a compartilhar suas caminhadas!
Quando a gente lê, caminha junto.
Obrigado!
Olá, Sandra.
Obrigado por caminhar junto.
Valeu!
José Walker, que riqueza em suas palavras.
Nos carrega para a década de 70 onde Belo Horizonte recebia nossas presenças em cantos tão singelos.
Belissimo retorno as “caminhadas” que nos trazem um Belo Horizonte realmente muito belo.
Sempre foi!!
Parabéns!!
Obrigado, amigo Holanda.
Feliz com as manifestações de carinho dos amigos.
Até a próxima!
Muito feliz em ver o J.Walker de volta!! E em grande estilo.
Adorei conhecer todas as estátuas e referências literárias mineiras. Por vezes passamos nesses locais e não reparamos.
Obrigado pelos ensinamentos e pela riqueza de detalhes, pai.
Gostei da ideia do livro hein? Tem tanta história de bh reunida aqui…
Keep walking!!
Obrigado, filho.
Também estou muito feliz por estar de volta divulgando o que BH tem de melhor.
Valeu!
Parabéns, José Walker!
Você nos brindou com uma caminhada fantástica, com informações importantes, visões lúdicas e comentários pertinentes.
Feliz pelo seu retorno!
Grande abraço!
Caro Antônio Marcos,
Sempre bom rever os amigos.
Abraços!
Parabéns, José Walker. Muito interessante e instrutivo seu relato. Obrigado por compartilhar! Um abraço.
Caro amigo Edilson,
Quem agradece sou eu.
Abraço!
Parabéns Zé Walker!!!
Mais uma vez nos proporcionando texto interessante e recheado de conhecimentos e curiosidades mineiras. Vamos torcer para que seja incluída a estátua de João G. Rosa neste roteiro de célebres escritores. Valeu e obrigado por compartilhar.
Obrigado, Renato.
É um prazer compartilhar com os amigos as minhas caminhadas.
Que circuito interessante! Só você mesmo para nos proporcionar esse delicioso texto, rico em detalhes, que reúne fotos maravilhosas, detalhes curiosos e o mais importante….que valoriza os ícones da cultura literária mineira.NOTA MIL!
Valeu, amigo Eduardo Raso!
Sinto-me realizado com suas palavras de incentivo.
Forte abraço!
Continue caminhando!!!
Logo logo o João Guimarães Rosa será parte integrante dessa turma.
Parabéns!!!
Obrigado, primo.
Isso aí. O Rosa não pode ficar fora dessa turma, não é mesmo?
Bom dia, Rodrigo. O José Walker foi meu contemporâneo da Engenharia da UFMG, e vc foi meu vizinho da Rua Tome de Souza e das peladas do Minas Tênis Clube. Costumava falar com o Ivan, seu irmão, no Facebook, mas não tenho entrado lá. Ele falou que vc mora em Brasília, e trabalha em algum órgão federal do meio ambiente. Nunca sai de BH para trabalhar em outro Estado, apenas em viagens. Quando vier a BH, dê um alô, para podermos nos encontrar e tomar umas cervejas. Meu ZAP é 997132728.
Abraço do Rubens Gonçalves Ferreira.
Parabéns pelo texto e pela caminhada. Aguardando também ansiosa a homenagem a Guimarães Rosa.
Obrigado, Rozilda.
Homenagem mais do que merecida, não é mesmo?
Zé, dessa vez vc se superou.
Quantos detalhes, que bela caminhada.
A rotina não se percebe, ainda bem que temos pessoas como vc para nos mostrar.
Parabéns, excelente texto e continue caminhando.
Não pare!
Muito obrigado, Magnus.
Feliz em mostrar as atrações de BH através de minhas caminhadas.
Forte abraço!
Que circuito lindo obrigada !Tem umas aí nem sabia .Henriqueta Lisboa ! Amei a elegância!
Obrigado, Sandra.
A Henriqueta está muito elegante mesmo!
mariopaulalucio@gmail.com
Bela caminhada e belos encontros só com gente boa 😂. Parabéns pelo belo texto.
Obrigado, Mário.
Gente boníssima, considerando o bem que nos fazem.
Abraço!
Muito bom! Passei para a Bárbara, minha filha devoradora de livros…
J.Walker, o retorno! Abraço!
Caro Geraldo,
Bom saber do interesse da Bárbara pelos livros. Tomara que ela também se interesse pelos textos do J. Walker.
Grande abraço!
Comentário fantástico,Walker!
Caminhamos direitinho através dos tempos,relembrando dos tão nobres escritores.
Perfeita sua narrativa.
Valeu demais sua observação em relação ao nosso querido Guimarães Rosa.
Quem sabe em breve teremos sua estátua embelezando mais uma rua de Belo Horizonte.
Valeu, Dirceliana.
Que bom que você gostou.
Abraço!
Parabéns pelo circuito e narrativa ! Torcendo inclusão de Guimarães Rosa ! Belo Horizonte , belas memórias ! Maravilha! Amei ! 💕
Muito obrigado, Kátia!
Não dá pra entender a ausência do João, não é mesmo?
Bom dia. Parabéns pela caminhada literária, excelente. Só não acho que devemos “torcer” para o Guimarães Rosa. Temos que solicitar ao Leo Santana e à PBH a nova obra. Guimarães Rosa merece.
Obrigado, Marco Aurélio.
Concordo com você, precisamos agir!
Parabéns Walker. Vc, com a sua brilhante inspiração, nos faz passear pelo passado . Continue assim. Forte abraço
Muito obrigado, Freitas.
Que bom que você gostou.
Abraço!
Recebi esta obra divina do José Antônio, pessoa pela qual tenho o maior apreço, excelente esta sua descrição desta história incrustada em nossa cidade.
E ótimo a referência a “João Guimarães Rosa”.
Gratidão
Muito obrigado, José Ramos. A você, pelas palavras de incentivo e ao José Antônio por divulgar o blog, que é de todos nós.
Grande abraço!
Maravilhoso!!! Parabéns!
Obrigado, Elzinha.
Abração!
Parabéns Zé, Linda caminhada e ótima narrativa. Torcendo para a inclusão da estátua do Guimarães Rosa.
Obrigado, amigo Túlio.
Estamos juntos nessa torcida.
Que linda narrativa sobre estes e estas, maravilhosos e maravilhosas escritores/poetas e escritoras/poetisas, desta também, maravilhosa Minas Gerais.
Parabéns, José Walker pela belíssima inspiração e linda narrativa pelo Circuito literário de Belo Horizonte.
Obs.: de fato, faltou João Guimarães Rosa. E daqui há alguns anos, outros e outras, pela vocação literária dos mineiros e mineiras, demais deverão ser incorporados e incorporadas à este inspirador circuito.
Obrigado pelas palavras de incentivo, Jair.
Sim, a vocação literária dos mineiros é fato e o Circuito só tende a crescer.
Grande abraço!
Show Walker! Concordo com você, faltou o descobridor de palavras do nosso sertanejo, Guimarães Rosa!!!
Acredito que em breve sua estátua estará presente com o seu merecido destaque.
Completaria a lista também com outra figura mineira, não tão literário assim, mas importante nas músicas e poesias mineiras.
O Pacífico Mascarenhas. A estátua fica na entrada do Minas, na rua Bahia.
Tive o prazer de conviver com ele por um periodo!
Grande abraço
Caro Marques,
Quem sabe a Prefeitura cria um circuito em homenagem aos músicos mineiros. Tanta gente boa, não é mesmo?
Caro José Walker,
Sua descrição com riqueza de detalhes me faz sentir caminhando junto com você. Confesso que nunca havia percebido a estátua da poetisa Henriqueta Lisboa. Grande abraço!
Obrigado, Fakury.
Bom demais caminharmos juntos.
Grande abraço!
Muito bom o Circuito Literário. Bela homenagem aos nossos escritores brasileiros . Parabéns!
Obrigado, Vânia!
Nossos escritores merecem.
Que show de caminhada, odeio andar a pé, mas confesso que deu até vontade de fazer todo percurso. Parabéns, texto numa riqueza de detalhes incrível. Amei
Muito obrigado, Marilene!
Tomara que ao fazer o Circuito vc mude de ideia e comece a fazer também caminhadas. Garanto que não vai se arrepender.
Abraço!
Cheguei até aqui graças ao meu primo Magnus Gusman — cunhado do autor, José Walker — que me enviou esse artigo com entusiasmo, e com razão. Que preciosidade! Não conhecia esse circuito literário em BH nem as esculturas que homenageiam nossos escritores. Fiquei com vontade de percorrer esse mesmo trajeto numa próxima visita à cidade. Em breve, também faço minha estreia na literatura — e caminhar por essas referências será ainda mais simbólico. Parabéns pelo texto e pela iniciativa! Obrigado –
Bom te ver por aqui, Sérgio!
É um prazer divulgar as atrações de BH aos amigos. Da próxima vez que vier à cidade não deixe de fazer o Circuito Literário. Vale a pena.
Grande caminhante!!! Estava sentindo falta de seus artigos, sempre muito bem escritos. Confesso que havia pensado em te sugerir esta caminhada e vejo que, se por “transmissão de pensamento” ou coincidência, ela ocorreu. Parabéns mais uma vez e não nos deixe por muito tempo sem ler seus artigos . Grande abraço
Caro Betinho,
Muito obrigado pelas palavras de incentivo.
É provável que tenha havido transmissão de pensamento mesmo. Afinal, temos muita coisa em comum, a começar pelo gosto de caminhar.
Forte abraço!
Sem dúvida que faltou o João mas felizmente voltou o Walker…
Valeu Ronaldo!
O Walker voltou e está torcendo para que o João também volte ao local onde morou.
Um grande abraço!
Amigo José Walker
Estava sentindo falta de “nossas caminhadas”
Voce caminha e eu vou junto na imaginação!!!
Quando voce vai publicar um livro com suas caminhadas? Me convida…
Um abraço
Caro amigo Edson,
Bom saber que minhas caminhadas são “nossas”.
Quanto ao livro, quem sabe…
Grande abraço!
Circuito fácil, mas importante ! Esperando o Guimarães Rosa… parabéns pelo circuito !
Isso aí, Gilberto!
Tamo junto na torcida pela inclusão do nosso grande escritor.
Abração!