Cumprindo promessa que fiz a mim mesmo, a cada domingo venho caminhando em um local diferente aqui em BH. Ontem pela manhã fui conferir o que anda rolando na Savassi.

E gostei do que vi!

A avenida Getúlio Vargas fechada ao trânsito de veículos em ambos os sentidos, desde o cruzamento das ruas Rio Grande do Norte/Inconfidentes até o cruzamento com as ruas Alagoas/Fernandes Tourinho.

A avenida Cristovão Colombo também fechada em ambos os sentidos, desde a avenida do Contorno até o cruzamento com as ruas Alagoas/Tomé de Souza.

Um animado torneio de peteca em plena Praça da Savassi, com jogadores uniformizados, juiz e torcida organizada, tudo como manda o figurino.

Jogo de peteca em plena Praça da Savassi 

Um grupo de músicos tocando MPB em frente a um dos espelhos d’água da Praça.

A alegria das crianças andando de bicicleta ou no pula-pula montado em plena avenida, a descontração dos adultos, a sensação de liberdade que pairava no ar.

Família reunida na Praça da Savassi

Porém, o que mais me agradou foi o fato de me apropriar de um espaço público normalmente destinado aos automóveis. A indescritível sensação de caminhar livremente, sem ouvir o ronco dos motores e a balbúrdia das buzinas, sem me preocupar com a poluição do ar.

Eu me senti realmente dono do pedaço, dono da rua, verdadeiro cidadão!

A tranquilidade da avenida Getúlio Vargas sem os automóveis

Terminei a caminhada mais leve, de bem com a vida. Entrei no carro – ainda não me livrei totalmente do automóvel – e me deixei levar. Quando dei por mim estava em frente à Igreja do Carmo.

Eram 11 da manhã. Subi a escadaria e entrei na igreja. Estava começando, naquele exato momento, a missa de Frei Cláudio.

Peguei o folheto e fui direto à última parte, aquela em que Frei Cláudio fala diretamente a cada um dos leitores. A mensagem resumia tudo o que eu tinha vivido naquela manhã:

“… Não se trata de um Deus que, previamente, está presente de forma fixa, estática. Pelo contrário, ele ondula em relações harmoniosas. Manifesta-se impulsionando um movimento que promove algo sublime, traz nova riqueza à vida e nobre valor à condição humana, integrando-nos no mistério divino e permitindo que a fé enriqueça nossa cidadania”.

Foi ou não foi um domingo abençoado?

Foto de abertura e fotos inseridas no texto: Lude G.B. 

4 respostas

  1. Muito bacana!

    Também já estive por lá em um domingo e o ambiente estava bastante descontraído e tinha até um concerto de música clássica. Acho que toda semana terá uma atração diferente.

    Agora gostaria de saber a sua opinião: Qual outros “espaços” de BH deveriam receber o mesmo tipo de iniciativa?

    Abraço

  2. Que legal! Gostei do torneio de peteca com jogadores uniformizados!

    É de iniciativas assim que precisamos em BH. Vamos aproveitar!

    1. Olá Guilherme!
      Obrigado pela participação.
      É isso aí. Vamos mostrar, com a nossa presença, que apoiamos as boas iniciativas.
      Vamos divulgar!
      Grande abraço.
      José Walker.

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